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Spotify segue com domínio global de assinantes em 2021, revela estudo

A MIDiA Research mostrou que o Spotify conquistou 27 milhões de assinantes, mas perdeu dois pontos de participação de mercado
"Rentabilizar o fandom é o futuro do streaming", diz artigo
Foto: Fixelgraphy/Unsplash

A crescente obsessão da indústria musical com o declínio do ARPU (média de receita por usuário) continua a influenciar as perspectivas para o mercado global de streaming em termos de receita, declara a MIDiA Research, em seu mais recente estudo sobre as participações no mercado global de assinantes de música no 1º trimestre de 2021.

Segundo o estudo, em 2020 foi registrado 100 milhões de novos assinantes de música, totalizando 467 milhões, um crescimento se comparado ao ano anterior que havia registrado apenas 83 milhões de novos assinantes líquidos. Outros 19,5 milhões de novos assinantes no primeiro trimestre de 2021 aumentaram o número para mais de 487 milhões.

Porém, quando o assunto é a receita de assinatura, em 2020 ela não conseguiu acompanhar o ritmo desse resultado, tendo uma queda de 9% no ARPU. Mas, a base global de assinantes de música está crescendo mais rápido do que nunca e esse resultado pode ser revertido para 2021.

Confira os principais insights:

De acordo com a MIDiA Research, o Spotify continua seu domínio global, adicionando 27 milhões de assinantes líquidos entre o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021, mais do que qualquer outro serviço individual. No entanto, ele perdeu dois pontos de participação de mercado no período, sua taxa de crescimento percentual ficou atrás da de seus principais concorrentes.

Foto: Reprodução/MIDiA Research

O Google foi o serviço de streaming de música de crescimento mais rápido em 2020, crescendo 60%, com o Tencent em segundo lugar com 40%. A Amazon continuou sua trajetória estável, com alta de 27%, enquanto a Apple cresceu apenas 12%.

O YouTube Music, do Google, tem sido a história de destaque do mercado de assinantes de música nos últimos dois anos, repercutindo em muitos mercados emergentes e com o público mais jovem em todo o mundo.

“Os primeiros sinais são de que o YouTube Music está se tornando para a Geração Z o que o Spotify era para a geração Y meia década atrás”, revela a MIDiA Research.

Ainda de acordo como estudo, os mercados emergentes agora são centrais para o mercado de assinantes de música, com a América Latina, Ásia-Pacífico e o resto do mundo respondendo por 60% de todo o crescimento de assinantes de 2020. Esse é, de acordo com a empresa, um dos principais motivos do declínio do ARPU global.

No entanto, vários serviços de mercados emergentes agora possuem grandes bases de assinantes. Além dos 61 milhões da Tencent, a NetEase da China atingiu 18 milhões de assinantes no primeiro trimestre de 2020 e a Yandex da Rússia atingiu 8 milhões.

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