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Spotify: Faixas terão que ser tocadas mil vezes para começarem a render dinheiro em 2024

Foto: Music Business Worldwide.

O Spotify terá um novo limite mínimo anual de mil streams em cada faixa do serviço  para começar a gerar royalties a partir do primeiro trimestre de 2024.

O Music Business Worldwide confirmou a linha de bastidores do Spotify sobre isso para gravadoras e distribuidores: a mudança é “projetada para [desmonetizar] uma população de faixas que hoje, em média, ganham menos de cinco centavos por mês” .

Foto: Filip Havlik/Unsplash.

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No Estados Unidos, segundo Music Business Worldwide, cinco centavos em royalties de músicas gravadas no Spotify podem ser gerados por cerca de 200 reproduções.

O Music Business Worldwide informou no mês passado que o Spotify acredita que esta mudança irá desmonetizar uma parte das faixas que anteriormente absorviam 0,5% do pool de royalties ‘Streamshare’ (ou seja, baseado em ‘pro-rata’) do serviço.

A plataforma disse aos participantes da indústria que espera que o novo limite mínimo anual de mil plays realoque dezenas de milhões de dólares por ano desses 0,5% para os outros 99,5% do pool de royalties.

Em 2024, o Spotify espera que isso mova US$ 40 milhões que seriam pagos anteriormente para faixas com menos de mil streams para aquelas com mais da mesma quantidade.

Foto: Unsplash.

Em um artigo do MBW Reacts, Denis Ladegaillerie, CEO da Believe, expressou que discorda com a ideia de um limite inferior de monetização de mil streams em plataformas de música. 

O artigo do MBW Reacts citou o exemplo de Iñigo Quintero, artista distribuído pela Believe, que recentemente alcançou o primeiro lugar na parada de streaming global do Spotify com seu hitSi No Estás’. O site questionou: “Se  Quintero  tivesse sido desencorajado monetariamente por meio de um sistema como Spotify durante [seu início de carreira], ele poderia ter ficado desanimado o suficiente para desistir?”

Para o MBW, histórias como esta destacam a importância das principais plataformas de streaming da indústria musical – especialmente o  Spotify  – em encontrar o equilíbrio certo entre punir, o chamado, ‘lixo’  e deixar ilesos os que serão os ‘artistas profissionais de amanhã’.

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