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Spotify rejeita acusação de Drake sobre “números inflados” de Kendrick Lamar

O candense acusou a plataforma de cooperar com a Universal Music numa tratativa para inflar números da “diss track” “Not Like Us”
Foto: Instagram @champagnepappi

Mais um capítulo da novela de DrakeKendrick Lamar! Brincadeiras à parte, após o canadense acusar o Spotify de cooperar com a Universal Music para inflar números e promover música de Lamar, o Spotify respondeu a acusação em juízo e rejeitou qualquer possibilidade de associação com a gravadora em benefício do artista ou da faixa “Not Like Us”. Vale lembrar que essa música é uma provocação de Kendrick contra Drake!

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Fotos: Instagram/@champagnepapi; Renell Medrano

Na tarde desta sexta-feira (20), a Pitchfork divulgou informações contidas nos documentos do processo envolvendo Drake, Spotify e a Universal Music. De acordo com a publicação, a plataforma de streaming “rejeitou formalmente” todas as acusações feitas pelo rapper canadense a respeito de um suposto esquema de utilização de robôs para impulsionar o número de execuções da música de Kendrick Lamar, “Not Like Us”, que está perto da marca de 1 bilhão de plays.

Segundo a Pitchfork, nos documentos oficiais do processo, o Spotify descreve as petições de Drake como “juridicamente deficientes” e afirma que as mesmas “devem ser negadas”. Os registros do Spotify foram apresentados hoje à Suprema Corte de Nova York, onde a gigante da música refutou as alegações do rapper.

“Contrariamente às alegações na Petição, a UMG e o Spotify nunca tiveram qualquer acordo no qual a UMG ‘cobrasse do Spotify taxas de licenciamento 30% inferiores às suas taxas usuais de licenciamento para ‘Not Like Us” em troca de o Spotify recomendar positivamente [a música em questão], incluindo ‘a usuários que estão procurando por outras músicas e artistas’,” disse trecho do processo.

Representada por David Kaefer, nos documentos, a plataforma aproveitou para reiterar que “investe fortemente em revisões automáticas e manuais para prevenir, detectar e mitigar o impacto de streams artificiais”.

“Quando identificamos tentativas de manipulação de streams, tomamos medidas que podem incluir a remoção de números de streaming, a retenção de royalties e a aplicação de taxas de penalidade. Streams artificiais confirmados ou suspeitos também são removidos de nossos cálculos de paradas. Isso nos ajuda a proteger os pagamentos de royalties para artistas honestos e dedicados,” disse Kaefer.

A Universal Music ainda não apresentou um documento oficial sobre o assunto, embora tenha publicado uma declaração após a segunda petição de Drake no mês passado: “A sugestão de que a UMG faria qualquer coisa para prejudicar qualquer um de seus artistas é ofensiva e falsa. Empregamos as mais altas práticas éticas em nossas campanhas de marketing e promoção. Nenhuma quantidade de argumentos legais forjados e absurdos nesta submissão pré-processual pode mascarar o fato de que os fãs escolhem a música que desejam ouvir.”

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“Not Like Us”, uma diss track

A música de Kendrick Lamar, datada de 4 de maio, faz parte de uma espécie de disputa contra o rapper canadense, em que ambos deram início a uma sequência de lançamentos simultâneos que utilizam como mecanismo para atacar um ao outro. As letras envolvem acusações graves, tais como violência contra mulher, pedofilia e abandono paterno, expostas em letras carregadas de humor ácido, deboche e trocadilhos.

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