Primeira artista transgênero a ser indicada ao Grammy Awards, a cantora escocesa Sophie morreu, neste sábado (30/01), aos 34 anos, após uma queda. De acordo com a assessoria da artista, que também era produtora e DJ, o acidente ocorreu na madrugada, quando ela subiu em um lugar mais alto para ver a lua cheia, escorregou e caiu.
A equipe da artista também escreveu que Sophie “foi pioneira em um novo som, uma das artistas mais influentes da última década”. Não é a toa que ela teve parcerias ao longo de sua carreira com nomes do cenário pop como Madonna e Charli XCX.
Não apenas pela produção engenhosa e criatividade, mas também pela mensagem e visibilidade que foi alcançada. Um ícone de libertação”. Não é a toa que ela teve parcerias ao longo de sua carreira com nomes do cenário pop como Madonna e Charli XCX.
Sophie Xeon nasceu em Glasgow, na Escócia. Em 2019, ela foi indicada ao Grammy de Melhor Álbum de Dance e Eletrônica, pelo disco de estreia “Oil of Every Pearl’s Un-Insides”. Com feito, entrou para a história como a primeira artista transgênero a ter uma indicação na maior premiação da música.
“Ser trans é algo que está ganhando força e é para colocar seu corpo mais em linha com sua alma e espírito para que os dois não lutem um contra o outro e lutem para sobreviver. Somos todos seres que pensam e sentem, em um mundo muito complexo e deveríamos usar todas as tecnologias e informações ao nosso redor para nos adaptar a este mundo”, disse em entrevista recente.
Nos últimos anos, Sophie foi uma das autoras e produtoras de “Vroom Vroom”, faixa-título do EP de Charli XCX, e de dois trabalhos cm a Rainha do Pop: “Bitch, I’m Madonna”, single gravado pela rainha do pop ao lado de Nicki Minaj, do álbum “Rebel Heart”, em 2015.