A Sony Music divulgou ontem (29) os resultados financeiros da empresa referente ao segundo trimestre de 2019.
A operação de música gravada da Sony teve crescimento na receita global de streaming em 26,5% nos três meses até o final de junho, atingindo US$ 604,9 milhões.
As receitas globais de música da Sony, registradas trimestralmente, atingiram US$ 1,02 bilhão ao nível do dólar americano neste período de três meses, de acordo com os cálculos da MBW, um aumento de 11,5% ano a ano.
As vendas trimestrais de formatos físicos caíram levemente em relação ao mesmo período do ano anterior, queda de 3,4%, para US$ 200 milhões, enquanto as vendas de downloads caíram 19,1%, para US$ 79,1 milhões.
Os projetos de artistas globais mais vendidos da Sony Music Entertainment no trimestre foram (em ordem): (1º) o ‘Free Spirit’ de Khalid; (2º) ‘Old Time Road’ de Lil Nas X; (3º) ‘Hurts 2B Human’ de P!nk; (4º) ‘Western Stars’ de Bruce Springsteen; e (5º) ‘Father Of Asahd’ do DJ Khaled.
Em termos dos seis primeiros meses de calendário de 2019, as receitas de música registradas pela Sony no semestre atingiram US$ 1,97 bilhão, um aumento de 2% (ou aproximadamente US$ 40 milhões) ano a ano.
A receita de streaming semestral da Sony Music no primeiro semestre de 2019 ficou em US$ 1,11 bilhão, um aumento de 17,5% (ou aproximadamente US$ 165 milhões) ano a ano.
A divisão global de música da Sony – incluindo música gravada, publicação e “mídia visual e plataforma” – registrou vendas trimestrais de US$ 1,84 bilhão no segundo trimestre, um aumento de 10,6% em moeda constante no mesmo período do ano anterior (US$ 1,66 bilhão).
A divisão de música da Sony também registrou um lucro operacional trimestral de US$ 348,3 milhões (38,28 bilhões de ienes), um aumento de 18,4% em relação ao ano anterior.
Todos os valores percentuais aqui foram calculados usando USD convertidos do Iene em uma base de moeda constante, usando as taxas prevalecentes em cada período respectivo, com cálculos e análise feitas pela MBW.
Este não é um sistema perfeito. Ele corre o risco de exagerar nos negócios globais da Sony Music Entertainment convertendo um pouco da receita da Sony Music Entertainment Japan (que geralmente seria reportada diretamente em ienes) para dólares americanos.
Mas isso nos fornece um reflexo mais limpo do desempenho da Sony Music Entertainment, baseada em Nova York, fora da distorção cambial, porque a empresa teve que converter sua moeda norte-americana em iene, em primeiro lugar, pelos resultados da Sony Corp.
O mesmo acontece com a Sony/ATV, sediada nos EUA, e a EMI Music Publishing, com sede nos EUA.
A MBW acredita que esse sistema de câmbio é o padrão usado internamente na sede da Sony Music Entertainment em Nova York.