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Sony Music Brasil investe em inteligência de dados e cresce em faturamento

Foto: Wilson Lannes, Vice-Presidente da Sony Music Brasil/Divulgação

A Sony Music Entertainment Brasil passou a atuar com foco total no ambiente digital a partir da implementação de uma gestão baseada em dados. Músicas mais ouvidas, talentos em ascensão, faixas preferidas por determinado perfil de consumidor e região. Esses e outros indicadores relevantes para a estratégia da gravadora, são realmente valiosos para a Sony Music pois estão inseridos em um projeto de cultura de dados, implementado há pouco mais de um ano, e que tem entregado resultados expressivos para a companhia.

“Desenvolvemos uma nova forma de trabalhar as informações sobre consumo e tendência que temos disponíveis a partir das plataformas de streaming. O modelo que implementamos une áreas estratégicas – como A&R (que atua na busca de novos talentos), Vendas, Digital e Marketing – para a análise conjunta desses dados e, com uma rotina de troca constante, conseguimos tomar decisões mais assertivas em relação a investimentos e lançamentos, por exemplo”, explica Wilson Lannes, vice-presidente da Sony Music Brasil.

“Com o projeto tivemos um ganho de market share de 30% em dois anos, que é um resultado fabuloso em um mercado que cresce a 30% e já passa de 1 bilhão de reais”, comenta.

De acordo com o executivo, o diferencial da gestão adotada é a visão estratégica da companhia para o BI (Business Intelligence), que traduz efetivamente os dados em insights mais simples e claros para serem trabalhados pelos times.

“A integração da área de BI com os demais departamentos da Sony Music transformou a área em um HUB para toda a empresa. Com todos olhando juntos para dados, resultados e tendências conseguimos unir as possibilidades que temos com a interpretação dos indicadores ao feeling dos profissionais, tão importante na nossa indústria. Com isso, os resultados positivos vieram rápido, impactando o faturamento da empresa, o ganho de participação nos rankings de músicas mais tocadas do Brasil, a captação de artistas potenciais e o momento certo de investir em faixas promissoras”, completa Lannes.

De acordo com a companhia, o uso e interpretação de dados de consumo e um entendimento mais amplo do mercado deu para a Sony Music uma visão mais clara em relação à tendências, artistas potenciais e músicas, que podem se tornar grandes sucessos.

Na área de vendas, por exemplo, insights podem indicar até a ordem de músicas numa playlist para que os usuários fiquem mais tempo ouvindo, sem pular nenhuma faixa. No marketing, o investimento feito em uma música passa a ser mais assertivo quando observado o nível de aceitação da música pelo consumidor e, para o A&R, o time pode sugerir a contratação de artistas independentes.

“Criar uma cultura de dados dentro da Sony Music nos permitiu não só acompanhar e reagir rapidamente às mudanças de comportamento dos usuários nas plataformas, mas principalmente antecipar movimentos de mercado e gerar novas tendências. Um bom exemplo disso, foi a contratação de um artista indicado pelo time de BI, que gerou um novo movimento na música – o gênero “pisadinha”. Traduzir informações em insights simples para tomadas de decisões estratégicas se tornou uma grande vantagem competitiva para a empresa.” explica Maria Clara Guimarães, Head de Sales da Sony Music Brasil.

A companhia aponta que a gestão foi fundamental para que a cultura de dados fosse implementada, aceita e utilizada por todos, uma vez que endereça desafios importantes para a companhia, como aumento de market share, melhora da performance das faixas e artistas e a descoberta de novos talentos.

“Nosso principal papel é incentivar a cultura de inovação. Entendemos que seja o elemento que nos move e nos mantém como uma empresa em constante evolução, que podemos encorajar nosso time a buscar melhoria contínua, inspirando e contribuindo inclusive para o desenvolvimento individual de cada um”, comenta André Luiz, Head de IT na Sony Music Entertainment Brasil.

Um exemplo dessa atuação foi o desenvolvimento de uma ferramenta que conecta os curadores de playlists regionalmente, fazendo com que os produtos estratégicos sejam compartilhados entre os países, aumentando assim a presença das faixas da companhia em playlists internacionais.

“A tecnologia não substitui o talento dos artistas e toda a arte presente em cada música que lançamos, mas a sua aplicação correta permite a tomada de decisões rápidas e totalmente alinhadas aos movimentos do mercado”, finaliza Lannes.

No último ano, o executivo ressaltou durante uma entrevista que a Sony Music realizou uma “adaptação de estratégia para entender o comportamento do consumidor” nesse período de pandemia, mas, que a companhia sempre apostou na força do digital, acompanhando as recentes análises que apontam o crescimento no consumo do streaming desde antes ao momento da pandemia. Saiba mais detalhes acessando aqui.

 

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