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Som Livre lamenta falecimento de Erasmo Carlos: ‘um dos maiores nomes da nossa cultura’

Cantor e compositor Erasmo Carlos. Foto: Divulgação

O cantor e compositor Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos. A Som Livre, gravadora do artista, lamentou o falecimento do Tremendão que recentemente foi premiado na cerimônia do Grammy Latino 2022, que aconteceu em Las Vegas, nos Estados Unidos, na categoria “Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa”, no último dia 17 de novembro. Erasmo Carlos levou a estatueta pelo seu último disco “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”, lançado em fevereiro pela Som Livre. O artista possui seis indicações ao Grammy Latino e três estatuetas.

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Cantor e Compositor Erasmo Carlos. Foto: Divulgação

Erasmo Carlos, que sofria com complicações de uma síndrome edemigênica, passou por uma internação de nove dias nove dias no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, no início deste mês. Na noite de ontem foi levado às pressas para o mesmo local, mas não resistiu. O artista carioca deixa dois filhos, Gil Eduardo e Léo Esteves.

A Som Livre emitiu uma nota de pesar oficial, nas suas redes sociais, na qual homenageia o legado do artista que seguirá influenciando a música brasileira.

Confira a nota na íntegra da Som Livre:

“A música popular brasileira para sempre terá em Erasmo Carlos um herói imortal. Suas passagens pela Som Livre foram e continuarão sendo motivos de orgulho e gratidão para todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com o brilhantismo de um dos maiores nomes da nossa cultura. O adeus que não queríamos dar traz a lembrança recente de que, apenas cinco dias atrás, Erasmo foi o vencedor do Grammy Latino com o melhor álbum de rock de língua portuguesa. Essa é apenas mais uma das muitas evidências de que Erasmo seguirá atual e relevante para a música por toda a eternidade. Nossos sentimentos aos fãs, familiares e amigos.”

Erasmo Carlos: ícone do rock brasileiro e símbolo da Jovem Guarda

Considerado um dos maiores ícones da Jovem Guarda, Erasmo Carlos marcou época por várias décadas representando o pop-rock brasileiro. Começou na música ainda na adolescência, mas começou a se destacar em meados dos anos de 1960, depois de se tornar versionista para diversos artistas, foi contratado pela gravadora RGE como uma das principais apostas.

Apresentou o programa “Jovem Guarda”, da TV Record, ao lado de Roberto Carlos e Wanderléa, um trio que é lembrado até hoje. Este foi um dos motivos para que sua popularidade ficasse ainda maior, sendo considerado um doa maiores nomes da Jovem Guarda.

Com o fim do movimento da Jovem Guarda, Erasmo mergulhou na Bossa e na MPB, sendo contratado pela PolyGram. Durante a década de 1970, lançou discos clássicos como  “Carlos, Erasmo…” (1971), “Sonhos & Memórias 1941-1972” (1972) ou “Pelas Esquinas de Ipanema” (1978). Nos anos 1980 o sucesso continua com “Erasmo Carlos Convida…” (1980), “Mulher (Sexo Frágil)” (1981) e “Amar Pra Viver ou Morrer de Amor” (1982).

Entre suas músicas mais lembradas, estão “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom” e “Vem Quente Que Eu Estou Fervendo“. Relembre a sua trajetória acessando aqui.

 

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