A TV Globo anuncia ‘Som Brasil apresenta: Alexandre Pires’, um especial com entrevistas exclusivas, conduzidas por Pedro Bial, e passagens inéditas da trajetória do artista. O programa vai ao ar na quarta-feira (14), após ‘Terra e Paixão’.
O especial convida personalidades que passaram pela trajetória de Alexandre Pires, ou que representam uma inspiração para o cantor, enriquecendo sua história. São eles a cantora Alcione e os integrantes originais do grupo Só Pra Contrariar.
“Alcione é como se fosse uma madrinha para mim e para minha carreira. Ela foi uma grande incentivadora, conselheira e parceira durante todos esses anos. É e sempre será a nossa rainha”, enaltece Alexandre Pires.
Já sobre o encontro com o Só Pra Contrariar, ele acrescenta: “Ver minha família e meus amigos da época de SPC foi realmente algo extraordinário, uma surpresa que eu não imaginava. Foi muito bom tocar e cantar com eles novamente”.
O ‘Som Brasil apresenta: Alexandre Pires’ tem direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, produção de Anelise Franco e apresentação de Pedro Bial. A direção de gênero é de Mariano Boni.
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Alexandre Pires já ultrapassou a marca de três décadas de carreira, do jovem integrante do Só Pra Contrariar, um dos principais grupos de pagode dos anos 90, ao cantor solo de projeção internacional. Considerado um ícone latino, soma mais de 20 milhões de discos vendidos.
“Foi um imenso prazer ser homenageado por um dos programas mais importantes da música na atualidade. Ter a minha carreira relembrada de uma forma tão especial me deixou bastante lisonjeado, emocionado e feliz. Relembramos diversos momentos inesquecíveis da minha trajetória, com uma superprodução magnífica… É um grande marco que jamais esquecerei”, comemora Alexandre Pires.
O especial traz um conceito construído com base em cada fase da carreira de Alexandre, e coloca o cantor em diferentes ambientes que representam cada uma dessas etapas.
“Ficamos pensando num lugar que contemplasse essa diversidade de espaços, e veio em nossa cabeça um hotel. Mas não um hotel tradicional, queríamos um lugar que fosse referência assim como ele é para a música, como o hotel Budapeste, do filme de Wes Anderson”, explica Gian Carlo Bellotti, diretor geral do ‘Som Brasil’.
A equipe chegou, então, ao tradicional Hotel Quitandinha, localizado na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. O Quitandinha foi o maior cassino da América Latina, construído na década de 1940, numa época em que muito esperava-se do Brasil, e por isso o país recebia bastante investimento.
“O lugar é incrível, e tem algumas curiosidades descobertas durante a nossa pesquisa. A principal delas é que a parte de interiores foi concebida pela Dorothy Draper, a primeira mulher decoradora de interiores do mundo. Ela também era cenógrafa de filmes de Hollywood, então o lugar tem uma atmosfera hollywoodiana”, acrescenta Gian Carlo Bellotti.
Mais tarde, o prédio se transformou num hotel, onde chegaram a se hospedar Walt Disney e Eva Perón, e foi restaurado recentemente para receber uma unidade do Sesc – Serviço Social do Comércio.
“Este é um ‘Som Brasil’ muito luxuoso, que representa um Brasil para a exportação, já que Alexandre é importado e consumido na América Latina e no mundo”, diz Pedro Bial ao definir a relação da locação com a história de Alexandre.
Desta forma, cada espaço do Quitandinha foi produzido como cenário de uma fase da vida de Alexandre. A banda principal do cantor se mantém fixa num grande hall de entrada, onde foram montados três palcos diferentes, enquanto apenas alguns músicos se movimentam com o cantor pelos espaços, representando um formato dinâmico de gravação.
“Lá tem um café que transformamos num bar latino para mergulharmos nessa carreira internacional de Alexandre, como com a parceria de Gloria Estefan; um teatro onde o cantor recebe Alcione como participante especial – neste espaço eles conversam e cantam juntos; montamos ainda outro palco, que chamamos de ‘Baile Black’, representando a festa Black Chic, onde o pai de Alexandre tocava como DJ e que ele frequentava quando criança; e contamos ainda com um ambiente mais intimista, onde acontece a entrevista com Pedro Bial”, explica Gian Carlo.
“A relação de Alexandre Pires com o black music não é algo que vemos por aí, e o resgate desse momento de infância dele garante muita emoção. A família de Alexandre tem essa relação forte com a música, o pai tocava na Black Chic músicas da cultura negra dos anos 70, como James Brown, Steve Wonder e outros”, pontua Monica Almeida, diretora artística do especial, que destaca o “Baile Black” como um dos diferenciais do programa.