A BMG anunciou uma nova integrante do seu casting de artistas: Karen Jonz. A campeã mundial de skate e cantora, faz sua estreia na gravadora com o lançamento do disco “Papel de Carta”, que chega a todas as plataformas de música no próximo dia 12/05.
Bedroom pop, rock alternativo e lo-fi se misturam em no trabalho consolida uma das facetas da plural carreira da artista, que é considerada um dos ícones do esporte brasileiro. O trabalho é um registro sincero de anseios e inseguranças não só como um livro aberto, mas como um processo terapêutico. Produzido no Dark Matter Studios por Lucas Silveira – com quem Karen é casada, o álbum já está disponível para pré-save e é uma das apostas da BMG para 2022.
“Acho que o disco, como um todo, além de traumas, procura soluções. As letras falam sobre vulnerabilidade, com sinceridade. Que é normal ser normal. Apesar de íntimo, faço concessões para ser acessível”, reflete Jonz.
Jasmina Zammit, Managing Director da BMG Brasil, revela que estão “muito animados por começar a trabalhar com Karen. Seu talento, dedicação e energia fazem dela uma artista muito especial. Depois de sua incrível carreira no skate, ficamos muito orgulhosos por ela ter escolhido a BMG para ser sua parceira neste novo capítulo de sua vida – que é a música, é claro”.
Santista morando em São Paulo, Karen passou a infância no ABC Paulista. Lá começou a andar de skate e tocar em bandas no colégio. Sempre precisando ser uma desbravadora como a “intrusa feminina” em meios masculinos, ela adquiriu um forte espírito de do-it-itself. Depois de se tornar a primeira brasileira campeã mundial de skate vertical, comprou um computador e aprendeu a se gravar e produzir.
Em meio às competições, criou o projeto experimental “Violeta Ping Pong”‘, que foi trilha de vídeos de skate, e berço de suas primeiras composições. Junto com seu companheiro Lucas Silveira, Karen criou duas bandas. Vaconaut and the Apple Monster faz pop punk e Kyber Krystals tem viés pop alternativo.
Em 2020 lançou seu trabalho solo, uma mixtape lo-fi intitulada “o pequeno excesso” e inspirado no i ching. Agora ela busca novos caminhos sonoros e explorar facetas que o público ainda não conhecia em “Papel de Carta”. “O título do disco foi a coisa que veio por último, depois das fotos, da capa e músicas. Como criança dos anos 90 colecionadora de papel de carta e adolescente skatista, era meio que dois opostos. A coisa do fofinho, kawaii, delicado e a força, sujeira, explosão do skate”, finaliza Karen.