O site americano Idolator publicou uma matéria bastante elogiosa sobre a música nova de Demi Lovato, “Sexy Dirty Love”, mas criticou o uso exagerado de auto-tune. “Por que bagunçar uma das melhores vozes do pop?”, perguntou o autor do artigo. Auto-tune é um artifício tecnológico capaz de corrigir imperfeições na voz e na afinação dos artistas: seu uso pesado, porém, pode até transformar o timbre de alguém ou deixá-lo mais robótico. Demi não costuma apelar muito para isso, porque tem voz potente.
Na mesma matéria do Idolator, “Sexy Dirty Love” é comparada com a sonoridade old-school R&B e eletro do álbum “FutureSex/LoveSounds”, lançado por Justin Timberlake em 2006. “A popstar obviamente ouviu muito Justin enquanto gravava seu álbum, porque essa faixa não soaria deslocada no ‘FutureSex/LoveSounds”, escreveu. Em tempo: esse álbum de Justin Timberlake recebeu sete indicações ao Grammy e venceu quatro delas.
O Grammy de 2018, aliás, é uma das metas de Demi Lovato. Ela já tocou o álbum novo, “Tell Me You Love Me”, com exclusividade para um grupo de membros votantes da Recording Academy. A cantora não esconde que vencer a premiação é um sonho de menina.