Sintetizador

Sintetizador: O DJ Filipe Guerra analisa as fases da musicalidade de Britney Spears

Fature também ingressos para a área VIP do after BRITNEY SPEARS na The Week.

Fature também ingressos para a área VIP do after BRITNEY SPEARS na The Week.

No sintetizador dessa semana vamos entender as fases da musicalidade de Britney Separs, e ainda te levo para o after oficial do show dela no Rio de Janeiro no próximo dia 15 de novembro. A festa vai acontecer na The Week, onde serei um dos DJs, e eu tenho 10 pares para a área VIP! Saiba como ganhar no final do post.


1. Pop açúcar norte-americano do Max Martin


Em meados do fim dos anos 90, o mercado fonográfico vivia seus últimos anos de apogeu, e a música pop dominava os charts, com as Spice Girls, Backstreet Boys e N’Sync. Reaproveitando o mesmo público e a sonoridade dessa época, a Jive Records (hoje inexistente) lança seu produto de ouro: Britney Spears.

Como em todo começo de década, o comportamento dos jovens estava em transição, e os valores como virgindade, pureza e família estavam em alta. Usando essas táticas, a cantora que iniciou sua carreira no Mickey Mouse Club, lança seu single “Baby One More Time”, uma produção do todo poderoso Max Martin, alcançando #1 na Billboard. Britney já começa os anos 2000 sendo a cantora mais jovem da história a vender 14 milhões de discos só nos Estados Unidos.

Sua primeira fase musical é marcada pela repetição de fórmulas pop chicletes, com músicas iguais, quase irmãs gêmeas: “Baby One More Time”, “Crazy”, “Oops! I Dit It Again” e “Stronger”. Podemos afirmar que a sonoridade da primeira fase da Britney é uma evolução da euro-dance criada pelo dj e produtor Todd Terry em seu remix de “Missing” do Everything but the Girl, lançado em 1996.

 

2. Britney sai do casulo e mostra a sua personalidade musical.

No lançamento do seu segundo álbum em 2000, os seus produtores seguiram a mesma fórmula do primeiro disco, afirmando o direcionamento da Britney na música pop e principalmente manter os lucros e os êxitos obtidos com o primeiro disco. Provando para a grande mídia que ela não seria mais uma artista fabricada com seu prazo de validade contado, foi necessário mostrar atitude e sair dos moldes de boa moça.

Nesse mesmo tempo, sua gravadora Jive seria vendida para a BMG. Com o nome “Britney”,seu terceiro álbum lançado em 2001, assina um amadurecimento e o início da sua fase mais sensual e provocativa, com o single “I’m A Slave 4 U”. Hip-hop, R’&B, dance music, e até rock entram nas influências musicais da cantora, levando um trabalho mais rico musicalmente e letras mais adultas para o seu público. Sem medo de investir e com dinheiro de sobra, Spears assume as rédeas da sua carreira, e dessa vez não apenas sob a tutela do produtor Max Martin, como também dos produtores The Neptunes, Pharell, e Darkchild.

 

3. Influência na nova sonoridade do Pop Americano.

Ao lançar seu quarto álbum, “In The Zone”, sua evolução musical está mais que provada. É a fase do Hip-Hop, houve music e o uso de instrumentos acústicos como Guitarras e cordas. Para mim dois dos singles mais marcantes de toda sua carreira estão presentes nesse álbum: “Me Against The Music”, com a participação mais que especial da Madonna, e “Toxic”, uma divisora de águas na música pop, responsável pelo merecido Grammy na categoria Melhor gravaçao dance.

Nesse momento, a música americana é invadida pelo Hip-Hop, e Britney Spears começa a levar a música dos clubs para as paradas americanas, lançando coisas diferentes sem apelar pro som já conhecido.

 

4. Ressurgindo…

Depois de sua fase de separações, envolvimento com drogas, e escândalos públicos sua imagem precisaria de uma reformulação e um bom álbum para superar tantos problemas e um hiato longe dos palcos. Com “Gimme More” lançando o álbum “Blackout”, Britney não consegue o tão almejado #1 lugar da Britney em vendas a que vinha acostumada a alcançar.

Os singles dessa época são extensões das produções do Hip-Hop que tomavam as paradas de sucesso, com inúmeras experimentações eletrônicas aplaudidas pelos críticos na música pop, talvez os espermatozóides da música pop americana eletrônica atual. Ganhando o prémio de melhor álbum de 2007 pela Billboard, os sucessos “Piece of Me” e “Break The Ice” concretizam o poder da cantora com seus fás.

 

5. Dona do circo.

“Womanizer” foi uma revolução na música. Acostumados a ouvir um bpm (batida por minuto) mais calmo nas rádios, a pista de dança e seu som mais rápido são absorvidos pelo primeiro single de trabalho do sexto álbum “Circus” de Britney Spears. O Eletropop que está presente em todas as músicas pops de hoje, já tinha seu devido valor no mainstream de Britney, dando oportunidade para novos nomes, inclusive a Lady Gaga.

 

6. Fatal e animada.

Para mim, o melhor álbum da carreira da Britney, o “Femme Fatale”, produzido por Dr. Luke e Max Martin, traz um excelente trabalho de marketing e uma qualidade em hits que provam o motivo da loira ter passado a frente da Gaga nas paradas de sucesso.

Dance Music pura e dubstep em um disco que marcou a história da música pop americana. Ícone da Cultura Pop, Britney Spears é uma personalidade que dita as regras musicais do seu tempo e nem mesmo suas polêmicas afastam seu grande e respeitado público.

Quer curtir o after party oficial da BRITNEY SPEARS NO RIO DE JANEIRO no dia 15 de novembro na The Week? Use o seu Twitter e participe do sorteio. Tweet: “Quero ir com o @DJFilipeGuerra para o after da BRITNEY SPEARS na @TheWeekRJ http://kingo.to/SEa”

O resultado será divulgado no Sintetizador da próxima semana! Serão sorteados 10 pares de convites, não inclui consumação, translado e deslocamento dos ganhadores até o local da festa. Concurso válido para maiores de 18 anos.

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