Reynaldo Gianecchini, de 51, participou do podcast “Poddelas” na noite da última terça-feira (11). Na ocasião, o ator revelou seu diagnóstico para Síndrome de Guillain-Barré. Ele apresentou os sintomas durante a preparação para o musical “Priscilla, a Rainha do Deserto”, no qual interpreta a drag queen Mitzi/Tick.
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“Eu desenvolvi até uma doença autoimune muito louca que foi me paralisando as mãos, as pernas. Tive uma coisa que chama Guillain Barré, que é uma doença autoimune, que eu seu próprio sistema imunológico, os seus nervos, vão te paralisando”, explicou Reynaldo Gianecchini.
O que é a síndrome de Guillain-Barré?
É uma condição autoimune, na qual o sistema imunológico do paciente ataca parte do sistema nervoso periférico. A síndrome de Guillain-Barré pode afetar os nervos que controlam o movimento muscular, bem como aqueles que transmitem sensações de dor, temperatura e toque. Isso pode resultar em fraqueza muscular e perda de sensibilidade nas pernas e/ou braços.
Qual é a causa da doença?
A causa exata da síndrome de Guillain-Barré é desconhecida. Mas dois terços dos pacientes relatam sintomas de infecção nas quatro semanas anteriores.
A síndrome de Guillain-Barré pode ser transmitida?
A síndrome de Guillain-Barret não é contagiosa e, portanto, não há risco de transmissão.
Quais são os sintomas?
A síndrome de Guillain-Barré pode apresentar diferentes graus de manifestação, desde quadros leves, com apenas alteração de sensibilidade nos membros e fraqueza muscular até graves, que incluem paralisia da face e comprometimento da respiração. Os primeiros sintomas incluem sensação de fraqueza ou formigamento.
Existe cura para a síndrome de Guillain-Barré tem cura?
A maioria dos pacientes com síndrome de Guillain-Barré se recupera. Em geral, a doença progride por um período de quatro a seis semanas. Depois, o paciente evolui com melhora lenta e gradual, mesmo sem tratamento. No entanto, o tratamento ajuda a reduzir o tempo e os danos da doença.
Qual é o tratamento?
A imunoglobulina humana é o tratamento mais comum para a síndrome de Guillain-Barré. Trata-se de uma infusão na veia, por cinco dias seguido, realizado no hospital. Outra opção de tratamento, menos comum, é a plasmaferese, técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente. A mortalidade varia de 3% a 5%.