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“Sim”: Sandy promete álbum mais alto astral e positivo depois de fase melancólica

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A cantora Sandy direcionou sua carreira para o que chama de “pop alternativo”, mas seu nome ainda é totalmente mainstream. Depois de vender milhões de CDs com o irmão Junior Lima, é natural que o mercado aguarde com expectativa seus novos álbuns. Com “Sim”, previsto para chegar às lojas em 11 de junho, não é diferente. Em entrevista coletiva neste fim de semana, a artista contou detalhes do que está por vir no seu segundo disco solo, que, como o título indica, promete ser mais positivo.

– Estou segura da minha carreira. Já caminhei um pouco na minha trajetória e descobri quem eu sou agora como artista solo. É uma fase mais madura e muito positiva, muito feliz, e isso acaba sendo estampado e representado nas músicas também. – diz a cantora, que já iniciou a turnê nova e fez um show com ingressos esgotados no HSBC Brasil, em São Paulo, na sexta (17/5).

Realizada, ela não esconde: “Sim” mostrará seu lado mais alto astral, diferentemente do melancólico e introspectivo “Manuscrito”, seu primeiro CD sem o irmão, lançado em 2010. As primeiras músicas divulgadas – como “Aquela dos 30”, “Escolho Você” e a própria “Sim” – apontam novas temáticas em suas composições. “Eu acho que o nome ‘Sim’ diz muita coisa e não precisa dizer mais nada. É curto, mas é forte. Representa muito esse momento atual meu, muito alto astral, muito pra fora, muito pra cima”.

A mudança nas letras das músicas não foi forçada e se deve justamente ao seu amadurecimento natural. Depois de 17 anos de uma carreira bem sucedida em dupla, “Manuscrito” era – não há como negar – um tiro no escuro. Para completar, na mesma época, Sandy também havia se casado e terminado a faculdade de Letras. Ou seja, muitas transformações em sua vida.

– O “Manuscrito” veio numa fase em que eu estava realmente olhando pra dentro, descobrindo quem eu era como cantora, como pessoa. – analisa a artista, que até gravou um single chamado “Quem Eu Sou”. – Por isso o disco é um pouco mais introspectivo. Eu estava numa busca que, claro, é eterna, é constante, mas agora eu estou sabendo mais onde estou, com os pés mais firmes no chão.

Segura de si e do seu trabalho, ela convocou um time de profissionais britânicos para desenvolver o álbum novo. A inspiração no pop inglês, aliás, é uma constante. Segundo o baterista Adelino Costa, o responsável pela masterização do álbum é o mesmo que cuidou dos CDs da Adele. O engenheiro de som Jason Tarver, de “Manuscrito”, também está de volta.

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– É uma produção gringa mesmo e isso reflete no disco. É bem diferente das produções nacionais. Tem um cuidado inglês. São bastantes detalhes, o que combina com o estilo de composição minucioso dela. Isso acaba cativando novos fãs, que chegam pelo som e não pelo que a Sandy representa e pela artista que ela já é. – contou durante a coletiva para o show de Uberlândia, marcado para 8 de junho.

Aos fãs fiéis, Sandy acredita que também está agradando. As músicas previamente divulgadas – no EP “Princípios, Meios e Fins” e nos shows deste ano – lhe deram um feedback positivo. “Eles estão me dando uma recepção muito calorosa. Estão numa expectativa muito grande pelo disco. Espero que possa corresponder às expectativas”, conclui a cantora, que também estreará no cinema indie neste ano. Mas isso é assunto para outra hora.

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