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Sia é indicada ao Framboesa de Ouro de pior diretora

“Music” concorre ainda como pior filme do ano!

Sia é indicada ao Framboesa de Ouro de pior diretora
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)

Sia está indicada ao Framboesa de Ouro (Razzie Awards), a premiação que é o oposto do Oscar e aponta os piores do ano no cinema. A australiana foi indicada como pior diretora pelo filme “Music”, estrelado por Kate Hudson e Maddie Ziegler.

Sia disputa o troféu de pior direção contra Charles Brand (“Barbie * Kendra”), Barbara Bialowas & Tomasz Mandes (“365 Dias”), Stephan Gaghan (“Dolittle”) e Ron Howard (“Hillbilly Elegy”).

Ao todo, o filme “Music” recebeu quatro indicações ao Framboesa de Ouro. Além de pior direção, ele concorre também como pior filme, pior atriz (Kate Hudson) e pior atriz coadjuvante (Maddie Ziegler).

Em contrapartida, o Globo de Ouro

Sia não precisa ficar triste, porque “Music” recebeu duas indicações ao Globo de Ouro também. Ele concorre como melhor filme musical ou de comédia, e Kate Hudson concorre como melhor atriz de filme musical ou de comédia.

Sia é indicada ao Framboesa de Ouro de pior diretora
(Foto: Divulgação)

Filme causou polêmica

“Music” não vem recebendo boas críticas. Prova disso é que uma petição foi criada para que o longa seja boicotado pela indústria cinematográfica. Até o momento, já recebeu mais de 150 mil assinaturas no site Change.org. O filme incomodou muita gente por conta de sua abordagem sobre pessoas com autismo.

Isso porque, em “Music”, Maddie Ziegler – estrela de vários clipes de Sia – não agradou o público com sua interpretação de uma menina autista. As pessoas a acharam “abobada”, o que também levantou questionamentos sobre a falta de escalação de atores e atrizes que poderiam interpretar o papel.

Sia é indicada ao Framboesa de Ouro de pior diretora
(Foto: Divulgação)

Na descrição do abaixo-assinado, as responsáveis pela iniciativa, Nina Skov Jensen e Rosanna Kataja definem “Music” como um “completo desprezo que toda a indústria do entretenimento tem pela inclusão e representação minoritária“.

“Só usa o autismo como inspiração para fazer os neurotípicos se sentirem bem com sua suposta ‘superioridade’. Apesar de alegar que seu filme é uma ‘carta de amor aos cuidadores e à comunidade autista’, Sia está na verdade dizendo à comunidade autista que não se importa com eles”, escreveram.