O show de Emicida no palco do Lollapalooza Brasil colocou os fãs para cantar! Ele marcou presença no Palco Budweiser neste sábado (26), no entanto, o público recebeu o artista em tom político para a performance aos gritos de “fora, Bolsonaro” eram ouvidos no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
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Durante a abertura do show, Emicida cumprimentou o público dizendo que estava com saudades dos palcos, por conta da pandemia de Covid-19 e fez referência ao ex-presidente Lula: “Boa noite, Lulapalooza”, desejou. Além disso, o cantor e incentivou jovens de 16 a 18 anos a tirarem seus títulos de eleitor e por último, ele disse: “Bolsonaro, vai tomar no cu”.
Emicida sempre certeiro e mandando a braba. Vem mais um surto da Web Diva do Planalto hoje. #LollaBRNoMultishow pic.twitter.com/KLamoWIH8Z
— BCharts (@bchartsnet) March 26, 2022
O show do cantor foi marcado pelas críticas sociais contra o racismo, sexualização de corpos pretos, violência policial e falta de acesso a direitos básicos. Além disso, ele contou com parcerias. O rapper Rael subiu ao palco e juntos cantaram a parceria “Levanta e Anda“, na sequência, Drik Barbosa entrou para cantar “Luz“, colaboração entre os três. Em seguida, Majur entrou no palco para acompanhar o rapper na música “AmaRelo”
GIGANTE! Emicida performa ‘AmarElo’ ao lado de @Majur, @raelepronto, @drikbarbosa e emociona. Que momento! #LollaBR @emicida pic.twitter.com/F1LFL0rhni
— Filtr Brasil em 🏡 (@filtrbrasil) March 26, 2022
Lollapalooza Brasil é marcado por protestos
O clima de manifestações políticas tem marcado quase todas as apresentações do primeiro dia do Lollapalooza 2022. O público recebe os artistas com o coro de “Fora Bolsonaro” e conta com o apoio dos artistas. Inclusive Pabllo Vittar, além de ter cantado diversos hits, ainda levantou uma bandeira com o rosto de Lula, ex-presidente do Brasil.
A britânica Marina, antes conhecida como Marina and The Diamonds, também aproveitou a presença no Brasil para protestar contra Bolsonaro e Vladimir Putin, presidente da Rússia, que está em guerra contra a Ucrânia.
Toda essa situação fez, inclusive com que, o PL, atual partido de Jair Bolsonaro, acionasse o Tribunal Superior Eleitoral por considerar irregular a suposta propaganda eleitoral realizada no festival em benefício de Luiz Inácio Lula da Silva.