Vocalista, baixista e líder do Motörhead, o lendário Lemmy Kilmister morreu em 28 de dezembro de 2015 e, hoje (28), faz sete anos que a lenda nos deixou. Para lembrar a carreira do roqueiro, selecionamos sete momentos pouco conhecidos, curiosos e também icônicos da longa e variada trajetória musical do astro. Confira:
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1- Admiração por itens e simbolismos nazistas
Lemmy tinha uma vasta coleção de peças relacionadas à ideologia na casa do músico. Porém, ele sempre fez questão de declarar que não era adepto ao nazismo e manifestou-se diversas vezes de forma contrária ao racismo e a outros conceitos associados.
O vocalista e baixista sempre teve interesse por temas de política e história militar. Era, particularmente, aficionado pelo período da Segunda Guerra Mundial.
É difícil citar exatamente quando ele começou sua extensa coleção de itens nazistas. Porém, o também falecido tecladista Keith Emerson (Emerson, Lake & Palmer) afirmou em sua autobiografia que o amigo lhe presenteou com duas facas com emblemas da Juventude Hitlerista ainda na década de 1960.
Questionado em 2007 pelo New York Waste sobre seu interesse naquele tipo de coleção, Lemmy fazia questão de dizer que era puramente estético.
“Não coleciono apenas coisas nazistas, coleciono objetos de todos os países do Eixo. Também dos países que nem são mais mencionados como parte do Eixo, como Letônia, Lituânia, Estônia, Finlândia, Hungria. Desde o início dos tempos, os caras maus sempre têm os melhores uniformes. Napoleão, os Confederados, os Nazistas. Todos eles tinham uniformes incríveis. O uniforme da SS é brilhante! Eles eram os rockstars daquela época. O que fazer? São legais.”
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2- Videogames
Lemmy era um conhecido entusiasta dos videogames. Seu apreço pelos jogos era tamanho que foi convidado para participar do jogo “Brütal Legend” (2009), interpretando Kill Master, uma entidade do universo do heavy metal capaz de ressuscitar pessas mortas. Antes, deu rosto e voz a um vendedor de armas em “Scarface: The World Is Yours” (2006).
3- Grammy
Por incrível que pareça, o Motörhead já ganhou um gramofone dourado. Foi em 2005, na categoria Melhor Performance de Metal.
4- Backstage
Quando Lemmy não estava em cima do palco, ele trabalhava para outros artistas em backstage, incluindo bicos no final dos anos 60 para Emerson Lake & Palmer e até carregar equipamentos para Jimi Hendrix.
5- Iniciou sua carreia com 30 anos
Quase ninguém sabe que Lemmy já tocou em uma banda chamada Hawking por quase quatro anos, e foi expulso por ter uma desavença com o vocalista, tudo por causa de seus problemas com drogas. Mas o lance é que após sair da banda, ele começou o Motörhead, e por incrível que pareça ele tinha 30 anos quando formou a banda.
6- Já dormiu com mais de 1.000 mulheres
Lemmy já afirmou ter dormido com mais de 1.000 mulheres eu toda sua carreira, e é lógico que para um astro do rock tão conhecido, essa não seria uma meta tão difícil assim. Veja sua declaração:
“Eu falei que havia transado com mil. Agora devem ser já umas mil e duzentas ou algo parecido. Faz muito tempo que estou na estrada e nunca fui casado, então não tive folga.”
7- Baixistas prediletos
Em conversa com a revista Bass Player no ano de 2003, Lemmy elegeu seus baixistas favoritos em uma pequena lista de seis nomes, sem uma ordem de preferência. As escolhas foram mais ecléticas do que alguns poderiam imaginar:
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A lista de Lemmy começa com Flea. O baixista do Red Hot Chili Peppers tem um estilo bem diferente que o do “fã” e é notório não só pela técnica, como também pela presença de palco incansável. Na sequência, um veterano: Jet Harris. O baixista tocava com o The Shadows, banda de grande sucesso entre o fim da década de 1950 e início dos anos 1960. O terceiro citado foi Bill Wyman.
O próximo nome certamente é o mais interessante. Não só pela carreira em si, como por ser a única mulher da lista: Carol Kaye. Ela trabalhava como baixista de estúdio nos anos 1960. Fez história ao tocar com a chamada The Wrecking Crew, banda de músicos de sessão que tocaram em milhares de gravações e colaboravam muito com o produtor Phil Spector.
John Entwistle, do The Who; e Paul McCartney, foram os dois últimos baixistas destacados por Lemmy.