Sem Réveillon em Copacabana, criador do Rock in Rio sugere show 'isolado' de Roberto Carlos com participação de hotéis e moradores. Foto: Divulgação
Que o Brasil é um dos campeões em desigualdade social, isso não é novidade. Porém, a pandemia de Coronavírus deixa esse abismo entre realidades ainda mais escancarado. Prova disso, é que o criador do Rock in Rio, Roberto Medina, diante da possibilidade de o Réveillon de Copacabana ser cancelado, sugeriu ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, uma celebração onde a orla seja fechada.
Sem Réveillon em Copacabana, criador do Rock in Rio sugere show ‘isolado’ de Roberto Carlos com participação de hotéis e moradores. Foto: Divulgação
Nesse projeto, a festa que antes era aberta e democrática a todos os públicos, seria restrita apenas aos moradores da Avenida Atlântica e aos turistas hospedados em hotéis da cidade com transmissão online. Ainda nesse projeto, Medina propôs um show de Roberto Carlos à beira-mar como a grande atração do evento.
Segundo informações do jornal “O Globo“, o empresário encaminhou essa ideia para o WhatsApp do prefeito Marcelo Crivella, mas até a tarde de terça-feira, dia 28, não havia recebido resposta.
“Na minha visão, o carioca tem duas chances. Ou não ter festa de réveillon ou celebrar de um jeito diferente, de forma que possa ser notícia no mundo inteiro. Temos que pensar na economia do nosso município, do nosso estado“, disse o empresário sobre uma festa que reuniria, no máximo, 5 mil pessoas. Bem diferente do tradicional Réveillon com cerca de 3 milhões de pessoas.