Selena Gomez tem colhido elogios por seu desempenho no musical cinematográfico “Emilia Pérez” – cotado para o Oscar de melhor filme internacional. Mas ela não pretende repetir a dose no teatro. Ela conta que não tem vontade de fazer musicais teatrais, e tem uma justificativa clara para isso.
(Foto: Instagram @selenagomez)
“Acho que me interessaria mais por fazer uma peça não musical, porque eu iria exaurir minha voz. Não sou muito boa em conservar [a voz]. Eu ia querer dar 100% na primeira vez, e eles diriam ‘você tem que fazer isso mais 90 vezes’. Eu vi Scarlett Johansson em ‘Gata em Teto de Zinco Quente’ e foi realmente lindo. Eu lembro que pensei: ‘isso é algo que gostaria de fazer algum dia'”, Selena explica ao site IndieWire.
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A popstar, que considera a música um hobby que deu certo, vê que o filme “Emilia Pérez” abriu uma porta para ela. A crítica, o público e seus pares na indústria a olham diferente depois deste longa-metragem. “E isso é só o começo do que sinto que posso fazer”, pontua Selena. O nome dela circula nas possibilidades de indicação para o Oscar. Neste ano, ela já concorreu ao Emmy e ganhou um troféu de melhor atriz em Cannes.
Segundo ela, o que ela mais gosta no cinema é a sensação de fazer parte de uma família durante aquele trabalho. “Sinto que consigo passar um tempo com essa família, seja ela quem for, e criar algo lindo juntos. Esses momentos alimentam minha alma. Eu me sinto tão bem, me sinto normal. Eu me sinto parte de uma equipe. Não é tudo sobre mim, e isso é muito bom para mim”, observa a atriz e cantora.
(Foto: Instagram @selenagomez)
Selena Gomez, melhor atriz de Cannes, define seu próximo filme
Ela já definiu seu próximo projeto cinematográfico, após sua aclamação com o musical “Emilia Pérez” de Jacques Audiard. Segundo o site Deadline, ela adquiriu os direitos do conto “Baggage Claim”, da escritora Julianna Baggott, e vai produzir uma adaptação para o audiovisual. Por enquanto, Selena está apenas como produtora no projeto.
“Baggage Claim” pode ser traduzido para o português como “restituição de bagagem”. A história acompanha a entediada Bethany, de trinta e tantos anos, que trabalha em um porão mofado onde as memórias infelizes de outras pessoas são armazenadas após um procedimento caro que lhes promete paz de espírito. Bethany é viciada em cheirar as memórias de outras pessoas… até que se apaixona pelas recordações de uma pessoa específica.
