A cantora Selena Quintanilla é considerada um dos maiores, senão o maior, ícone da música latina nos Estados Unidos. E a sua história, emblemática para tantos latinos, é contada na série “Selena: A Série”, da Netflix, que chega em sua segunda temporada agora no mês de maio.
Enquanto a primeira leva de episódios de “Selena: A Série”, estrelada por Christian Serratos, mostrou o início de sua vida e carreira e quando ela finalmente alcançou o estrelato nos Estados Unidos e em vários países da América Latina, a segunda temporada vai mostrar como Selena conviveu com esse estrelato estrondoso, que culminou em sua trágica morte aos 23 anos, assassinada pela presidente de seu fã clube.
A segunda temporada de “Selena: A Série” chega a Netflix no dia 4 de maio.
Veja o trailer:
Selena Quintanilla – um ícone da música latina
Filha mais nova de um casal mexicano, Selena, que era bilíngue em inglês e espanhol, estreou no cenário musical em 1981 como vocalista da banda Selena y Los Dinos. Ela lançou seu primeiro álbum aos treze anos de idade, “Selena Y Los Dinos”, em 1984.
Sua fama cresceu ao longo da década de 1990, especialmente nos países latino-americanos. Foi nomeada pela Billboard a “melhor cantora dos anos 1990” e a “melhor artista da música latina da década”.
Selena é considerada a rainha da fusão de música mexicana com música texana, conhecida popularmente como tex mex e vendeu mais de 80 milhões de discos. Na época, ela foi muito criticada por cantar este estilo de música, que até então dominado por homens, o que fazia com que muitos dos seus shows fossem cancelados.
Em 1992, Selena lançou Entre a Mi Mundo, que alcançou o número um na parada de álbuns mexicanos da Billboard por oito meses consecutivos. Um de seus singles, Como La Flor, se tornou uma de suas canções mais populares.
O disco Selena Live!, de 1993, ganhou o Grammy de “Melhor Álbum de Música Latina” em 1994. No mesmo ano, ela lançou Amor Prohibido, que se tornou um dos álbuns latinos mais vendidos nos Estados Unidos.
A cantora foi aclamado pela crítica musical como responsável pela primeira era comercializável da música Tejano (ou tex mex), pois se tornou um dos subgêneros de música latina mais populares da época.
Contudo, a sua vida acabou aos 23 anos, quando foi assassinada pela presidente do fã-clube e sua sócia, Yolanda Saldíva, que foi condenada à prisão perpétua.