in

Sebastianismos lança “Cicatriza” com a Fresno

Música estará no álbum “Tóxico”.

Sebastianismos lança o álbum "Tóxico". Foto: Rodrigo Gianesi

Sebastián Piracés-Ugarte, nome por trás do Sebastianismos e também integrante da banda Francisco El Hombre, não para. Em questão de um mês, “Cicatriza” é o quarto lançamento liberado e é uma colaboração com a banda Fresno. A nova faixa saiu na madrugada desta quarta-feira (11).

“A última pedrada antes de lançar o disco ‘Tóxico’ tem que ser brutalmente intensa 🔥. O FEAT DOS FEATS do EMO REVIVAL BR”, disse nas redes sociais.

Ouça:

Nem todas as músicas até aqui são colaborações. “Bomba Relógio” saiu no dia 07 de julho sem parcerias. Aí vieram “Não Mudaria Nada” com Badauí (CPM 22) no dia 28 de julho e “Jogo de Azar” com Daniel Weks (NX Zero, Malfeitona) no dia 4 de agosto. Todas estarão em um álbum com 12 faixas que vai ser liberado no dia 25 de agosto.

Leia mais:

O álbum

O projeto é caracterizado por “punk tropical”. “’TÓXICO’ é o nome de meu próximo disco. 12 músicas brutalmente sinceras com 6 feats dos sonhos, escritas caneta e papel no confinamento do quarto durante os longos meses de pandemia, enquanto via o mundo dar voltas através da tela do celular. Depois de passar quase 8 anos em turnê com minha banda, me vi obrigado a ficar praticamente trancado durante os últimos 13 meses – fiz do quarto um estúdio (sei que muita gente acompanhou o processo) e o movimento intenso que antes era geográfico virou movimento de reflexão, no momento em que tudo parece estar de ponta cabeça”, disse sobre o projeto.

“Como se da porta pra fora tem um mundo inteiro feito bomba relógio. Isso virou tristeza, que virou angústia, que virou raiva, que sobre o papel viraram palavras que estavam entaladas na garganta, que quando lidas em voz alta viraram poesia, que quando gritadas com a guitarra que comprei por 100 reais (longa história) virou aquilo que decidi chamar de #tropikalpunk. Cansei das máscaras, das redes, do mundo e me lembrei de uma conversa que tive com meu irmão na época que criamos a Francisco: Diante a inevitabilidade do abismo, devemos sempre nos perguntar: já que estamos aqui, o que vamos fazer?”