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Sean Combs, o Diddy, é preso por tráfico sexual, extorsão e sequestro

(Foto: Instagram/@diddy

ATENÇÃO: a matéria a seguir aborda assuntos como abuso e violência sexual, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você esteja passando ou conheça alguém que possa estar sendo vítima deste tipo de violência, procure o canal de denúncia da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, pelo telefone 100.

Sean Combs, mais conhecido como Diddy, foi preso na noite da última segunda-feira (16) em Manhattan, nos Estados Unidos. Considerado um dos ícones do hip hop anos 1990 e 2000, hoje ele é alvo de várias ações civis que o definem como “predador sexual violento”. Detalhes sobre a prisão ainda não foram divulgados, mas o jornal TMZ informou que ele foi indiciado por tráfico sexual, extorsão e sequestro após uma acusação feita por um grande júri.

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A polêmica começou depois que a ex-namorada de Diddy, Cassie, expôs os abusos sofridos. (Foto: Instagram @diddy e @cassie_elizabeth_ventura)

Diddy é acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas e uma operação realizada em março deste ano sinalizou que a investigação federal e um possível caso criminal estavam em andamento. As residências do artista em Miami e Los Angeles, por exemplo, foram alvo de buscas por agentes.

O advogado de defesa, Marc Agnifilo, porém, expressa decepção com a decisão de prosseguir com o que ele descreve como uma “acusação injusta” por parte da Procuradoria dos Estados Unidos. Diddy, inclusive, nega todas as acusações.

Entenda as polêmicas de Sean Combs, o Diddy

Sean Combs foi acusado de estuprar e abusar de sua ex-namorada, a cantora Casandra Ventura, a Cassie, antes do término em 2019. Segundo a vítima, Diddy “a sujeitou a um padrão de controle e abusos ao longo de cerca de uma década”. Os dois começaram a namorar em 2005, quando ela tinha 19 anos, até que ele começou a “impor um padrão de controle e abuso que incluía forçá-la a usar drogas, agredi-la e estuprá-la, com direito até a filmagens na presença de garotos de programa”.

No processo, que tramita no tribunal federal de Manhattan, a defesa afirma que Diddy seria adepto do voyeurismo e teria se masturbado diversas vezes ao ver os rapazes fazendo sexo com Cassie, além de fazer filmagens das relações. Ele ainda a obrigava a assistir os vídeos, afirma o jornal. Ademais, a cantora declara que o rapper chegou a invadir sua casa em 2018 para estuprá-la.

“Depois de anos em silêncio e trevas estou, finalmente, pronta para contar a minha história e para falar em meu nome e em benefício de outras mulheres que enfrentam violência e abuso nos seus relacionamentos.”

Diddy é apontando como uma pessoa “extremamente violenta”

No processo, Diddy é apontando como uma pessoa “extremamente violenta”. Além disso, a defesa diz que pessoas que trabalharam com ele teriam lhe ajudado a cometer os abusos contra Cassie, às vezes até ameaçando a cantora. Ademais, os abusos também envolveriam a carreira da cantora e sua vida pessoal, pois ele teria forçado a ex-namorado a usar “grandes quantidades de drogas”, incluindo ecstasy e cetamina.

O cantor ainda é acusado de mandar explodir o carro do rapper Kid Cudi por ciúme de Cassie. O veículo estava na porta da garagem do artista, que confirmou a explosão. “Isso tudo é verdade”, disse ele em comunicado enviado ao jornal The New York Times.

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