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Scooter Braun ‘lamenta’ como a aquisição do catálogo de Taylor Swift aconteceu

Foto: Getty Images (Uso autorizado POPline)

A batalha entre Taylor Swift e Scooter Braun, sobre a aquisição dos direitos dos seis primeiros álbuns da cantora norte-americana, ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (30). O empresário concedeu uma entrevista ao Jay Williams, da National Public Radio, dos Estados Unidos e afirmou que gostaria que as coisas pudessem ter sido feitas de maneira diferente.

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Em 2019, os nomes de Taylor e Braun ganharam a mídia internacional após o empresário adquirir a Big Machine Music Group (Antiga gravadora da cantora) e consequentemente os direitos dos seis primeiros discos de Swift, que tentou, sem sucesso, adquiri-los.

Sendo assim, ela deu início a uma nova etapa de sua carreira e começou a campanha para regravar todos esses álbuns, incentivando seus fãs a escutarem as “Taylor’s Versions” em vez das anteriores. Até o momento, dois desses projetos foram lançados com grande sucesso:  “Fearless” e “Red”.

Durante a entrevista à rádio norte-americana, Braun comentou sobre a venda de sua rádio, a Big Machine Music Group para a empresa de entretenimento sul-coreana HYBE. Além disso, ele afirmou que tentou falar com Taylor sobre o problema várias vezes depois que a venda foi finalmente revelada.

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Scooter Braun diz estar arrependido por não ter sido um acordo transparente com os artistas e aponta um dedo sutil na direção do ex-proprietário da rádio, Scott Borchetta pelo acordo de confidencialidade que ele afirma ter sido forçado a trabalhar. “O arrependimento que tenho é que presumi que todos, uma vez que o negócio fosse feito, iriam conversar comigo, ver minha intenção, ver meu personagem e dizer, ótimo, vamos fazer negócios juntos”.

Em 2019, época em que Scooter adquiriu a gravadora, juntamente com o catálogo da cantora, a própria veio a público criticar a situação e negou ter tido a oportunidade de comprar de volta seus masters. Scott Borchetta, o ex-chefe da Big Machine, então confrontou as alegações de Swift com algumas capturas de tela, referentes a mensagens trocadas com a estrela pop discutindo o acordo e alegando que ela teria rejeitado comprar seus trabalhos anteriormente.

“Aprendi uma lição importante (Com a aquisição da Big Machine). Quando fiz esse acordo, estava sob um acordo de conficialidade muito rígido com o senhor que o possuía (Borchetta), e não podia contar a nenhum artista. Eu não tinha permissão. Eu não tinha permissão legal para isso. O que eu disse a ele foi ‘Ei, se algum dos artistas quiser voltar e comprar isso, você tem que me avisar’. E ele compartilhou uma carta comigo que está lá fora publicamente que, você sabe, o artista ao qual  está se referindo (Taylor Swift) disse: ‘Eu não quero participar dos meus masters. Eu decidi, você sabe, não fazer esse acordo’, blá, blá, blá. Então essa era a ideia que eu tinha”, disse Scooter Braun

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Braun também contou durante a entrevista, que decidiu ligar para vários artistas e comunicar que tinha adquirido a gravadora: “Eu estava animado para trabalhar com todos os artistas da gravadora. Então, quando finalizamos o acordo, comecei a fazer ligações para dizer ‘ei, faço parte disso’…Quando comecei a fazer aqueles telefonemas, o inferno começou. Então eu acho que muitas coisas se perderam na tradução”.

“Eu acho que quando você tem um conflito com alguém, é muito difícil resolvê-lo se você não estiver disposto a conversar. Então, o arrependimento que eu tenho é que eu assumi que todos, uma vez que o negócio fosse feito, iriam conversar comigo, ver minha intenção, ver meu personagem e dizer, ótimo, vamos fazer negócios juntos. E eu fiz essa suposição com pessoas que eu não conhecia”, continuou.

O empresário que continua gerenciando a carreira de artistas como Justin Bieber, Ariana Grande e outros, revelou que não gostaria que a venda da Big Machine Music Group à HYBE se tornasse pública e lamentou a forma de como o acordo com Swift, fracassou. “Ela (Taylor) provavelmente sentiu que era injusto”.

 “Eu não gosto de como isso está se sentindo. Eu não posso consertar isso, então como vou olhar para isso e aprender com isso? E eu não apreciei como tudo isso aconteceu. Achei injusto. Mas eu também entendo, do outro lado, eles provavelmente acharam que era injusto também. Então, escolho olhar para isso como uma lição de aprendizado, uma lição crescente, e desejo a todos os envolvidos o melhor. E estou torcendo para que todos ganhem porque não acredito em torcer para que as pessoas percam”, finalizou Scooter.

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