O caso Scooter Braun contra Taylor Swift claramente ainda não acabou e o empresário voltou a falar sobre o processo de compra da The Big Machine Records, gravadora em que a cantora começou a carreira, e consequentemente a compra do catálogo de músicas de Taylor e dessa vez desmentiu a narrativa divulgada pela cantora, que afirmou não ter tido a oportunidade de comprar suas próprias músicas.
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Ao participar do programa “The Beat”, do canal MSNBC, Scooter viu um trecho de uma entrevista de Taylor onde a cantora explicava que “não teve a oportunidade de comprar suas próprias músicas” e por isso iria regravá-las, para assim ser dona do seu próprio trabalho.
⚰️| Scooter Braun replies @TaylorSwift13 about buying her masters:
“Those narratives aren’t true. I think artists should have ownership. I’m open, what you can’t do is say that you want something and then never have a dialogue.”pic.twitter.com/65vva8hoLh
— The Swift Society (@TheSwiftSociety) April 28, 2022
Após o vídeo, o empresário respondeu: “Eu completamente entendo o que ela estava sentindo. Os Beatles provavelmente se sentiram da mesma forma quando Michael Jackson comprou seu catálogo.”
“A pessoa que era dona dos masters de Taylor durante sua carreira não era eu e quando eu estava comprando uma gravadora eu na verdade disse praquele grupo que se ela quiser voltar e fazer parte dessa negociação, por favor me falem porque eu não faria essa compra. Me mostraram um e-mail, que é algo público agora, que dizia que ela tinha decidido seguir em frente e que não estava mais interessada em fazer essa compra.
Então eu pensei ‘Está na hora. O caminho está aberto, vamos fazer essa compra’. E quando eu fiz a compra, eu estava animado em trabalhar com todos os artistas que tinham catálogos lá e eu estava sempre aberto para vender os catálogos pras pessoas no caminho, por um valor de mercado justo. E eu apresentei isso. Eu não falo disso publicamente, porque acho que as pessoas disseram certas coisas, essas narrativas não são necessariamente verdadeiras, tem vários fatos envolvidos.
Mas no fim do dia, eu acho que os artistas têm que possuir [suas masters]. Todos os artistas recebem royalties vindo de suas masters e se eles querem uma oportunidade para comprá-las, eles devem ter essa oportunidade e eu sou completamente aberto para ter essa conversa. Entretanto, eu também vou te dizer que para ter essa conversa, você tem que ter uma conversa. Você tem que ser capaz de sentar na frente de alguém e ter um diálogo.
E o que você não pode fazer é dizer que quer algo e então nunca sentar na mesa para ter um diálogo de verdade. Eu desejo bem a todos e de fato o que eu aprendi dessa experiência é que eu nunca mais farei um negócio sem que todos estejam envolvidos e digam ‘Sim, eu concordo com esse negócio’. Eu presumi, eu presumi que todos estariam animados que nós comprássemos a Big Machine. E isso não aconteceu.”
Crítica aos fãs de Taylor Swift
Mais na frente na entrevista, ainda falando sobre a compra da Big Machine Records e de seu embate com Taylor Swift sobre a venda do catálogo da cantora, Scooter Braun afirmou que ela tem todo direito de regravar suas músicas e ainda soltou uma crítica aos fãs de Taylor, que, para ele, foram usados como arma nesse assunto.
‼️| Scooter Braun on @TaylorSwift13‘s re-recordings.
“She has every right to re-record, I wish nothing but well. I never said anything bad about her and I won’t start to now.”pic.twitter.com/VOcHpttUFU
— The Swift Society (@TheSwiftSociety) April 29, 2022
“Então, eu acho que Taylor tem todo o direito de regravar, ela tem todo direito de ir atrás de suas masters, eu não desejo nada a ela além de coisas boas, tenho zero interesse em falar algo de ruim sobre ela, porque eu nunca falei nada ruim sobre ela no passado e eu não vou começar agora.
A única coisa que eu não concordo é transformar seus fãs em armas. Os artistas com quem trabalho possuem bases de fãs muito grandes e a gente não faz isso, é muito perigoso. Há pessoas entre esses fãs que possuem problemas de saúde mental, há famílias envolvidas e eu acho que é muito, muito perigoso. E eu sei que às vezes os artistas os transformam em armas ou até os artistas dizem que sabem como é serem ridicularizados.. Então eu acho que isso é uma coisa muito perigosa e eu acho que há uma responsabilidade com os fãs.”