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Sandy extravasa suas emoções no multiclipe do EP visual “10:39”

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Foto: Divulgação Universal Music International Ltda.

Nesta quarta-feira (14) Sandy surpreendeu seus fãs ao lançar o EP “10:39”, incluindo três faixas: “Piloto Automático”, “Lua Cheia” e “Tempo” (sim, Sandy regravou sua própria música: julgou inspiradora para esse momento). Como se não bastasse, ela lançou um multiclipe, incluindo todas as músicas!

Sandy EP visual
Foto: Reprodução Universal Music International Ltda.

Gravado ao ar livre, com árvores como plano de fundo, a ideia foi extravasar as profundas emoções que as músicas propõem. No filme de “10:39”, Sandy aparece perdida em um bosque, em uma narrativa de catarse que vai da confusão, passando pela tristeza profunda (ela chora no segundo clipe), até chegar ao grito.

A direção é de Douglas Aguillar (o mesmo do registro ao vivo da “Turnê Nossa História”).

Assista:

O vídeo já está disponível online. Confira!

Entrevista

O Portal POPline participou da coletiva de imprensa onde Sandy apresentou seu projeto.

Sandy recebeu jornalistas de todo o Brasil em uma videochamada no Zoom – software que se tornou a cara de 2020. Parte do trabalho novo também foi desenvolvido por ele. As primeiras reuniões da Sandy com o diretor foram remotas. A ideia dela era fazer “clipes de quarentena” (uma ideia muito menor) e ele expandiu o processo criativo. Foram gravar no haras de um amigo de infância, no interior de São Paulo, com equipe reduzida. Foi tudo muito rápido: Sandy levou dois dias para gravar os vocais e mais duas tardes para gravar o filme.

“Eu falei: ‘quero que seja em área externa’. Primeiro, a gente tinha até pensado na chácara do meu irmão, aí o Douglas fez uma visita e achou que não tinha o cenário ideal lá. Foi quando a ideia cresceu. Ele falou que queria árvores com mais cara de selvagem. Quando achamos esse haras, ele pôde viajar mais. Assim nasceu o conceito do clipe”, diz Sandy.

Ela acredita que esse EP traz uma sonoridade distinta em sua discografia. Espera que gostem. “A cara, o jeitão dessas músicas, é diferente”, pontua, “eu senti que era um momento de livre expressão. Assim como a pandemia é uma exceção na nossa vida, esse EP também poderia ser. O que vem daqui pra frente, eu não sei. Não sei se vou continuar nessa onda ou se me identifiquei só nesse momento. Só sei que gostei muito. Se eu pudesse me traduzir em forma de música, seria desse jeito agora – com essa cara, esses arranjos, essa maneira de olhar”.