Depois de todo sucesso com suas lives de gameplays, além do seu canal no YouTube, Samira Close iniciou, no último mês, uma nova etapa da sua carreira. Agora, a drag queen é uma das apresentadoras da DiaTV. e, por isso, renovou um programa que começou em suas transmissões ao vivo: o “SuperPoc“.
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Em entrevista exclusiva ao POPline, Samira contou como surgiu a ideia de fazer o programa e relembrou do início de suas transmissões. “A ideia veio da necessidade de comunicação. Eu já fazia live de jogos, onde eu nunca joguei muito bem, apesar de ser babadeira“, brincou.
“Eu vi que eu brincava muito, eu jogava, mas o pessoal gostava muito quando eu ficava falando, interagindo com as outras pessoas. […] E aí surgiu o ‘SuperPoc’, o pessoal mandava perguntas, eu respondia. Era aquela palhaçada toda. E foi assim que surgiu essa necessidade de estar mais próximo ainda e manter essa conexão com eles“, explicou.
Inicialmente com um formato caseiro, Samira desbravou as possibilidades do “SuperPoc” diretamente do sofá, mesmo com as limitações enfrentadas naquele momento. “Eu não tinha uma estrutura bacana em casa. Era sempre com a minha câmera de live, o microfone com o fio pendurado… um auê“, contou.
Samira explicou que, neste momento, precisava de uma versão mais amadurecida do programa. Por isso, ela entendeu que o projeto poderia crescer e se tornar algo maior. Por isso, inicialmente, a atração se tornaria um projeto de podcast, por conta do ‘boom’ desse tipo de formato. “Eu falava assim: ‘Acho que o SuperPoc está num momento de crescer, para um outro nível e para um outro momento. Foi aí que surgiu essa ideia”, comentou.
“A ideia foi evoluindo e foi passando por diversas mudanças e adaptações, até chegar no momento da gente fazer o programa na Dia TV, em colaboração com a Play 9, que ajudou muito nessas reformulações”, adicionou.
The bate-boca: o quadro que conquistou a internet
Uma das novidades do “SuperPoc” que deu o que falar nas redes sociais foi o “The-bate boca“, quadro do programa em que Samira Close colocou fãs de diferentes artistas para debaterem. A streamer explicou que a ideia foi levar pro palco algo que é muito comum na internet.
Por mais que o quadro tenha sido um ponto alto do episódio de estreia, a apresentadora revelou que ele não será fixo na atração. “Nesse meio de divas pop, as pessoas adoram discussões. Elas adoram, elas passam o dia inteiro [brigando]”, contou.
“Daqui a pouco estão querendo que a gente coloque umas coisas… O pessoal, gente, do Twitter, não tem um pico de juízo. Eles sugeriram do próximo episódio ser fãs da Anitta e fãs da Ludmilla. Aí depois teria que ser fãs do Blackpink contra fãs do BTS. Eu falei: ‘Gente, vocês querem acabar com a minha carreira amanhã, né?’. Então, a gente pretende ter outros, mas não em todo episódio. Senão a gente vai sair lá da DiaTV no camburão”, brincou.
Samira explicou que o objetivo do quadro é ser uma brincadeira, sem prejudicar ou atacas fãs e artistas. “A ideia é só trazer pro palco uma coisa que já acontece nas redes. E ali a gente dá uma sabonetada no final. Porque afinal de contas, são artistas incríveis. Você vê, Taylor Swift e Beyoncé, as mulheres babadeiras, com um fandom gigantesco e são incríveis, cada uma no seu estilo”, explicou.
Samira Close está mais próxima do público ao viver uma etapa de sua vida que nunca imaginou
Já acostumada a lidar em falar com milhares de pessoas que a assistem jogando de forma virtual, Samira Close precisou se desafiar em um novo momento. Afinal, outra novidade do novo “SuperPoc” é a plateia presencial, que trouxe o público para mais perto da streamer.
“Menina, quase que eu me cago toda”, brincou. “Porque assim, é muito diferente. Aqui em casa, o pessoal, a galera, sei lá, quem tá me assistindo ali ao vivo tá distante de mim. Então, se o pessoal não ri da brincadeira, não ri da piada, eu não vou saber“, contou.
Agora, a streamer tem se divertido em ver o público mais de perto, mesmo com a pressão que essa proximidade trás para ela. “[Na fase de produção] eu falei assim: ‘Olha, as bichas já me viram bonita, já me viram feia. Não tem nada aqui que elas não viram. Eu vou entregar o que elas gostam, que é o carisma‘”, brincou.
Samira ainda contou que nunca imaginou estar em cima de um palco, assim como não acreditava que as lives poderiam mudar a sua vida. “Esse lado apresentadora, a comunicação, surgiu pra mim de uma forma inesperada. Alguns amigos falavam: ‘Aí, mulher, você é muito engraçada, você é muito comunicadora. Você fala bem, por que não cria conteúdo pra internet?'”, contou.
“E aí eu fui me descobrindo essa pessoa comunicadora. Eu fui me descobrindo e entendendo que as minhas ideias poderiam ser construtivas para algo positivo, influenciar de forma positiva a vida das pessoas. E aí fui cada vez mais procurando meios de melhorar, formas de me enteirar mais dos assuntos pra gerar uma comunicação com mais informações”, explicou.
Para a apresentadora, foi no humor que ela encontrou uma oportunidade de levar diversão e um conteúdo leve para o seu público. “A gente recebe muita informação o tempo inteiro. Você abre as redes sociais e tem um monte de informação, e às vezes você fica meio bolado, não sei o quê. Então eu tento sempre trazer um papo super descontraído brincalhão, com palhaçada, porque eu sou caricata”, brincou.
“Então, eu trago sempre essa coisa no tom do humor. Mas também espero que as pessoas entendam que ali também tem uma mensagem bacana que dá pra gente dar uma risada e dar uma aprendida uma risada e uma conscientizada, uma lacrada”, brincou.
Depois de “Madrugada”, público torce por um futuro na música
A fama e o carinho do público em todo esses anos como streamer permitiu que Samira Close explorasse mais da sua criatividade. “Eu tô muito feliz, assim, de verdade. E tá sendo muito legal esse processo de me descobrir, assim, sabe? Tipo, posso fazer música, posso apresentar, pode… dá pra fazer de tudo“, comemorou.
Foi assim que ela desbravou o mundo musical com “Madrugada”, realizando um grande sonho seu. Desde então, seus seguidores torcem por mais músicas para Samira Close. Enquanto isso, a streamer não exclui a possibilidade.
“Eu amo música, eu sou apaixonada por música. O processo criativo, desde fazer o clipe, trabalhar na letra, pensar a mensagem que eu passar, eu amo. Sempre quis ser uma superstar da música. Quem sabe eu não serei, futuramente”, sugeriu.