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Sam Smith fala do lado negativo de ter se assumido como pessoa não binária: “sinto medo todos os dias”

Entenda.

Em setembro deste ano, Sam Smith deu um grande passo sobre o jeito em que quer ser visto na sociedade. O artista se assumiu como pessoa não binária, ou seja, não se identifica com as convenções sociais nem masculinas, nem femininas. Para isso, pediu o uso de pronome neutro. “Depois de uma vida inteira estando em guerra com meu gênero eu decidi por abraçar quem eu sou, por dentro e por fora”, soltou.

Sam sentiu uma enorme sensação de liberdade e está, visivelmente, mais feliz. No entanto, em recente entrevista à Sirius XM, contou que sente medo em uma indústria que pode ser “sexista e homofóbica”. A realidade não pode ser negada: “Sinto medo todos os dias… apenas sendo meu eu feminino neste mundo em que estamos”, disse. “A indústria da música pode ser um pouco homofóbica, às vezes é um pouco sexista”, refletiu.

Para Sam, o clipe de “How Do You Sleep” foi fundamental para sua libertação. “Penso que, criativamente, estou percebendo agora, que é o melhor espaço para se estar. Porque você sente alegria mais rapidamente quando está sendo sincero assim”, falou. “Sempre fui assim, quando estou na balada e com meus amigos… Mas acho que mostrar ao mundo e mostrar às pessoas é uma coisa diferente, não é? E finalmente me senti com segurança o suficiente para fazer isso”, completa.

Apesar de abraçar seu lado feminino, Sam admite que não conseguia fazer um show em salto alto. “Eu não sei como vocês fazem isso”, brincou. “Eu não posso sair dançando de salto alto… Cantar ao vivo de salto é um pouco impossível”, completa.

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