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Round 6: Site da Coreia do Norte diz que série prova como a vida na Coreia do Sul é brutal

Para site governista norte-coreano, a série da Netflix mostra realidade social da vizinha Coreia do Sul.

Round 6 quebra recorde na Netflix - e pode quebrar outros
(Foto: Divulgação)

“Round 6” é agora, oficialmente, a série mais vista da história da Netflix e continua dando o que falar, tanto que até os norte-coreanos tem uma opinião sobre a série e, para eles, ela mostra a realidade brutal da Coreia do Sul.

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(Foto: Divulgação / Netflix)

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Na trama da série, que em inglês é conhecida como “Squid Game”, pessoas com dificuldades financeiras são colocadas em um jogo mortal, inspirado em brincadeiras infantis sul-coreanas, e para o site governista da Coreia do Norte, Arirang Meari, essa “competição” só mostra a dura e brutal realidade da vida na Coreia do Sul, “infestada de regras de sobrevivência do mais forte, corrupção e imoralidade”, e sua sociedade desigual onde o mais forte explora o mais fraco.

“A audiência se sentiu triste com a realidade da sociedade da Coreia do Sul, que está se transformando em uma situação brutal onde a humanidade é destruída pela extrema competição”, afirma o site norte-coreano.

Vale lembrar que na Coreia do Norte, que vive uma ditadura há anos, é proibido o consumo de material cultural da Coreia do Sul, como séries, Doramas e até mesmo o K-Pop, que o próprio ditador da Coreia do Norte descrever como sendo um “câncer”.

Escola carioca envia carta para pais com alerta sobre Round 6

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(Foto: Netflix)

O sucesso da série sul-coreana “Round 6” deixou preocupada a direção da Escola Aladdin, do Rio de Janeiro. O colégio enviou uma carta para os pais dos alunos alertando sobre o conteúdo da série, que é fenômeno de audiência em mais de 100 países. A carta acabou caindo na imprensa.

O texto ressalta que “Round 6” tem classificação indicativa de 16 anos, mas que alunos abaixo dessa idade têm conversado sobre a série no colégio. “O conteúdo da série, que contém violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia, palavras de baixo calão, entre outras coisas, tem sido assunto entre nossos alunos durante o recreio e horários livres”, diz a carta.