A sonoridade das músicas da carreira solo de Rosé, de fato, apresentam uma identidade própria, completamente diferente dos hits do BLACKPINK até aqui. E o responsável disso é um elemento que acompanha a cantora desde muito nova: a paixão pelo violão! A pegada pop rock presente nas canções através do instrumento teve papel fundamental em seu álbum de estreia a solo, o “R”.
“No início, as faixas não tinham muito violão, e nós fomos e acrescentamos um monte nelas. Quando mencionaram isso, fiquei tipo: ‘Me pergunto como é que isso soaria’. Porque não conseguia realmente imaginá-lo com o violão’”, disse ela, ao programa “The Project”, contando ainda que ficou surpresa com o resultado.
“Sem o violão, é sempre ‘ok’, mas com o instrumento, fica sempre muito melhor. Honestamente, após adicionarem o violão foi tipo: ‘Sim, tudo pronto!’.
Rosé. Foto: Divulgação
Vale lembrar que Rosé toca guitarra desde que era criança. O que inicialmente a atraiu para o instrumento foi fato de ser de fácil locomoção, além de achar ‘cool’ pessoas que tocam. “Era um instrumento tão legal! Senti que todas aquelas pessoas que sabiam tocar violão tinham tanta sorte. Se tivessem um violão, tinham tudo. E parece tão legal segurar um violão. Me senti atraído por toda aquela imagem de alguém ser capaz de tocar uma guitarra e de cantar“, diz.
Rosé tocando guitarra em show do BLACKPINK. Foto: Twitter
Se a sonoridade da artista se aproxima de músicas de cantoras como Avril Lavigne e Demi Lovato, muito se deve ao instrumento que toca. Ela lembra seu primeiro violão, “Comprei um azul-marinho de 70 dólares. Era uma guitarra terrível”, lembra ela, aos risos. O instrumento machucava os dedos de Rosé: “Passei literalmente uma semana com os meus dedos sangrando. É difícil! É um processo muito doloroso. Mas uma vez ultrapassado, é tipo: ‘Yay! Pode tocar o que quiser!’“.