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ROCKline apresenta FISTT e o hardcore melódico em “A Arte de Perder”

As 12 faixas do álbum passeiam pela sonoridade característica do grupo, com letras sagazes, irônicas e também melancólias

Banda FISTT | Foto: Larissa de Lima

Na ativa desde 1994, o FISTT retorna com mais um incrível trabalho para os “hardcorers” de plantão. Intitulado “A Arte de Perder”, este é o primeiro álbum lançado pela banda em 10 anos. O disco foi produzido por Paulo Gervilla (Metade de Mim), com a mixagem e masterização do ganhador do Grammy Latino, Paulo Anhaia (Charlie Brown Jr, CPM 22, Velhas Virgens, Oficina G3, entre outros). Quem assina a arte gráfica é Daniel Ete (Muzzarelas). O lançamento marca a estreia do grupo no selo Maxilar Discos, além de apresentar a nova formação da banda, que outrora foi um quarteto e hoje conta com F.Nick apenas nos vocais, dando espaço para entrada de Fila Benário (ex-Nazarenos HC) no baixo.

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Capa do álbum “A Arte de Perder”, da banda FISTT | Foto: Daniel Ete

As 12 faixas de “Arte de Perder” passeiam pela sonoridade característica do grupo, pautada no hardcore melódico e enérgico, com letras sagazes, irônicas e, também, melancólicas, como é o caso do single “Ex-Underground”, lançado no mês anterior, contando com a participação especial de Camilo Quadros, da banda Cueio Limão, que faz um divertido desabafo a respeito daquelas pessoas que hoje não estão mais inseridas no cenário underground e, por isso, acreditam que o mesmo não existe mais.

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Outros destaques do novo álbum são as canções “Liquidação”, que apresenta um FISTT raivoso e veloz, em apenas 23 segundos de música. “Ninguém Anda Sozinho”, que mostra uma banda ativista e preocupada com a degradação do meio ambiente, além da faixa-título, que carrega em sua letra um ode à derrota, em cima de uma sonoridade coesa e melódica.

Há também em “A Arte de Perder” espaço para nostalgias, como o resgate do single “Lápis de Cor”, lançado pela banda originalmente em 2015, mas que aparece repaginado no novo álbum e com a participação especial da cantora Érika Martins (Autoramas). Além de uma homenagem a banda The Invisibles (RJ), com a regravação do single “29 Months”, cantada pelo guitarrista Ricardo Dariva.

“Foram 10 anos sem lançar um disco de estúdio, e em ‘Arte de Perder’ entregamos o que o FISTT sabe fazer de melhor. É um disco para matar as saudades e também celebrar os nossos 28 anos de trajetória”, afirma F.Nick, vocalista do grupo. Ouça mais novo projeto dos caras no player a seguir:

FISTT no Hangar 110

O show de lançamento de “A Arte de Perder” vai acontecer no Hangar 110 (SP), no dia 12 de novembro, com a abertura das bandas La.Marca, Social Breakdown e Lozanos, além da discotecagem da DJ Rratinix. Os ingressos ainda estão à venda e podem ser adquiridos no Pixel Ticket.

Sobre o FISTT

Na ativa desde 1994, o FISTT surgiu no interior paulista, na cidade de Jundiaí (SP), para desbravar o mundo com o seu punk rock/hardcore melódico fomentado por letras sagazes e melancólicas.

Banda FISTT | Foto: Larissa de Lima

Com cinco álbuns de estúdio e um ao vivo, o agora quinteto lança em 2022 o seu novo álbum, intitulado “A Arte de Perder”.