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Rock in Rio: Walk the Moon dá entrevista ao POPline antes de subir no Palco Mundo


Você pode até achar que não sabe quem é aquela banda Walk the Moon na programação do Rock in Rio, junto com Alicia Keys e Justin Timberlake. Mas, se é mesmo fã de música pop, sabe muito bem: são os caras de “Shut Up and Dance”, o hit que estourou em 2014 e recebeu certificado de 3x platina só nos Estados Unidos. Com essa música, a banda, que já existia há anos, foi catapultada ao sucesso internacional e conseguiu fazer shows fora da América do Norte. No Brasil, inclusive, esteve no ano passado.

Agora os caras estão de volta, mais amadurecidos e com um álbum novo para lançar. Escolheram o Rock in Rio para mostrar algumas dessas músicas novas em primeira mão. O POPline encontrou a banda nos bastidores da Cidade do Rock para um bate-papo. Confira abaixo!

Vocês estão de volta ao Brasil, desta vez no Rock in Rio, que é o maior festival do país. Como estão se sentindo?
Nicholas – Estamos maravilhados. É nossa segunda vez no Brasil. No ano passado, a gente esteve aqui para o Lollapalooza em São Paulo. Estamos muito felizes de já estarmos de volta.

Que lembranças vocês têm de São Paulo?
Nicholas – Lembramos muito das pessoas, do público mesmo. Foi insano: todo mundo dançando, em ritmo perfeito. Foi uma de nossas experiências de show ao vivo favoritas.
Kevin – Não sei sobre você, mas eu também me lembro da comida.
Nicholas – A comida! (risos) E as caipirinhas!

Vocês são conhecidos por “Shut Up and Dance”. O que mais prepararam para se conectar com o público do festival?
Nicholas – Estamos quase lançando um álbum novo, então temos todas essas músicas inéditas que vão sair em breve. Vamos dar uma prévia dessas músicas novas hoje.

Quantas?
Nicholas – Quantas? É segredo! (risos)
Kevin – 14 músicas novas!
Nicholas – Vamos estourar o tempo e invadir o set do Justin Timberlake.
Sean – Vai ser um show realmente longo e dançante! (risos)

Vocês tem essa música “Differente Colors” sobre diversidade. Podemos chamá-los de uma banda gay friendly?
Eli – Totalmente.
Nicholas – Absolutamente. Gay friendly, straight friendly. Somos pessoas-friendly.

Tivemos um primeiro dia problemático no Rock in Rio, porque Lady Gaga cancelou seu show. A Cidade do Rock parecia uma grande parada gay, mas todos muito chateados. Vocês estão prontos para dar uma alegria para o público gay do evento?
Nicholas – Sim! É um prazer que as pessoas se sintam conectadas a nós dessa maneira. Mais do que qualquer coisa, pensamos que é importante que as pessoas se sintam toalmente livres para serem quem elas são. Isso é o mais importante para nós.

Vocês gostam de tocar em festivais? Porque tem essa coisa do público não conhecer todos os artistas e não saber cantar as músicas.
Nicholas – Essa é a melhor coisa dos festivais. Você tem a oportunidade de ir ver o artista que você ama, e ser surpreendido por outro que você nunca ouviu na vida.

E quando vocês chegaram aqui?
Nicholas – Ontem à noite?
Kevin – Ontem à noite!
Nicholas – Muito em cima! (risos)

Então vocês não viram nada, né?
Nicholas – Não, mas vamos ter alguns dias livres para explorar a cidade. Vamos ter mais dias que o normal quando estávamos em turnê.

E o que vocês querem fazer aqui?
Nicholas – Comer essas comidas deliciosas, ver a praia…
Kevin – Nos diga você!
Nicholas – Alguma recomendação? Mais caipirinhas? (risos)
Kevin – Eu vi essas asa-deltas, que saem das montanhas e sobrevoam as praias. Eu provavelmente não vou ter coragem para fazer isso, mas eu quero pelo menos ver!
Nicholas – (risos)

Já são três anos desde “Shut Up and Dance” e vocês tem um álbum novo para lançar. Sentem alguma pressão para repetir aqueles números?
Nicholas – Claro. Há pressão do… como posso dizer? Tem a pressão da indústria… Tem a pressão na nossa cabeça mesmo… “é melhor você dar outro hit”. Mas a gente criou de uma maneira natural para nós. Se as pessoas gostarem, ótimo. Se não gostarem… (risos) Não sei o que vamos fazer! Vamos continuar fazendo, né? (risos)

O que já podem dizer do álbum novo?
Sean – São só hits! Grandes números! (risos)
Nicholas – Só hits!
Eli – É um álbum mais introspectivo, que fala com nosso coração. Tem paisagens musicais muito bonitas, muito pessoais, com letras muito íntimas para nós. É nosso material favorito. Estamos muito, muito, muito felizes e excitados para lançar logo.

Nesse meio tempo, o pai do Nicholas morreu e um de vocês também se casou. Como isso afetou o processo criativo?
Nicholas – Sim… Para todo mundo, a música vem da vida que você leva e, para nós, este último ano foi muito poderoso. Tivemos experiências muito profundas, que nos fizeram entender profundamente quem nós somos como pessoas. Tivemos experiências pessoais muito ricas para compor músicas novas. Acho que as pessoas vão perceber que esse álbum é muito cru, muito emotivo.

Quando vocês vão lançar o álbum?
Nicholas – Nós não podemos falar a data exata! É um segredo. Mas será muito em breve. Muito em breve mesmo. Tipo algumas semanas.
Eli – Não vamos pensar em tempo. São momentos! (risos) Sabe? Quando você ver, já saiu.

Para terminar, deixem uma mensagem para os fãs brasileiros.
Nicholas – Brasil, muito obrigado [fala em português essa parte]. Obrigado por nos ouvirem e por seu apoio. Estamos muito felizes de estar aqui de novo para fazer mais esse show!