“Para vários artistas nacionais, o Rock in Rio é o principal show do ano. É o Super Bowl do Brasil!” – essa frase ecoa nos bastidores do mundo da música quando a pauta é o grandioso festival, que acontece no Rio de Janeiro. Comemorando 40 anos, o evento carioca se tornou a principal vitrine e todos os artistas do line-up preparam estratégias especiais para aumentar seu faturamento, destaque e oportunidades dentro do mercado.
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A nova Cidade do Rock. (Foto: Divulgação)
Na última semana, POPline apresentou um levantamento sobre os artistas que preparam lançamentos de singles e álbuns para o período do Rock in Rio. O festival conseguiu fazer com que muitos artistas antecipassem lançamentos do final do ano para essa época. A estratégia é aproveitar toda a visibilidade para divulgar “hits do futuro”.
Além disso, o mercado publicitário também é responsável por fazer com que grandes artistas da música brasileira invistam mais do que ganham de cachê da produção do festival. Das 32 marcas envolvidas diretamente no festival, mais de 80% contrataram pelo menos um artista do line-up para suas respectivas campanhas sobre o evento. Alguns artistas chegam a faturar 10 vezes mais o valor do cachê com contratos publicitários.
Assim como o Super Bowl é a maior audiência da TV norte-americana, o Rock in Rio consegue ser o principal assunto na imprensa brasileira antes mesmo de começar. As transmissões ao vivo na TV, rádio e digital alcançam milhões de pessoas. Enquanto isso, nas redes sociais, em especial no TikTok, parceiro oficial, conteúdos sobre e relacionados dominam a ranking dos virais.
Rock in Rio como vitrine de contratações
O show do Rock in Rio também é um investimento pensando em bombar as contratações de final de ano, verão e até mesmo Carnaval. Afinal, alguns camarotes da Sapucaí e até de Salvador preparam estratégias de venda focadas em nomes contratados que também estão no evento da família Medina. Há, também, artistas que esperam aumentar em mais de 50% o valor do cachê após subir no Palco Mundo, Sunset, NDO, Favela e demais.
Enquanto isso, a economia criativa também ganha muito com esse modelo de negócio. Profissionais de diversos segmentos são contratados especialmente para o show do festival por escritórios e produtoras, incluineo diretores artísticos, músicos, dançarinos, técnicos de som e luz, stylists e assessores. Isso sem comentar o número exorbitante de empregos que surgem por conta do festival.
Apenas a previsão do que um show no Rock in Rio possa resultar é o suficiente para os artistas apostarem todas as suas fichas no evento. É exatamente por este motivo que notamos um cuidado ainda mais especial do mercado nacional ao preparar um show para o festival.
