Valeu a pena a espera de 12 anos pelo retorno de Justin Timberlake aos palcos brasileiros. Agora, maduro e sem a companhia de quatro “brothers”, o ator, empresário e marido da Jessica Biel – uma das mais bonitas do mundo -, provou com seu olhar azul a razão que o faz ser o favorito ao cargo de novo Rei do Pop. Já o chamam de Príncipe por aí… Isso é válido se você é do time que acredita que o universo pop é baseado em realeza.
Timberlake é o que restou de uma geração substituída por artistas particularmente desnutridos. Será que o xará está no caminho certo? E qual dos One Direction será o sobrevivente com medley no VMA 2023 ao lado de outros quatro “brothers” aposentados? As respostas para essas questões provavelmente não estavam na Cidade do Rock: o que ficou após o show do Timberlake foi um ar de mistério para os amantes de música pop e de inúmeras questões que começam em “Como a Britney foi deixar um cara desses escapar?” e vão até “Por que ele demorou tanto de voltar para música?”.
Com uma banda completamente sintonizada, Timberlake estava em sua zona de conforto e não ser “tão caloroso” quanto a Jessie J, que subiu ao palco mais cedo, fazia parte do seu charme. Se em 2011 naquele mesmo palco, Adam Levine, do Maroon 5, era o topo da sensualidade masculina no Rock in Rio, a lista foi atualizada.
Um rio de sucessos invadiu a Cidade do Rock. Do álbum “Justinfield” ao recente projeto “The 20/20 Experience”, Timberlake dançou, cantou, “sensualizou” e mostrou todos os seus dotes. O bis após o acústico “What Goes Around… Comes Around”, foi uma sequência que podemos definir como matadora: “Siut & Tie”, “Mirrors” e “Sexy Back” encerrou com chave de ouro o último dia pop do Rock in Rio 2013.
