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Rock in Rio 2022: Organização projeta um impacto econômico de mais de R$ 2.2 bi na cidade

Foto: Divulgação

Mais de um mês após o encerramento da edição do reencontro do Rock in Rio Brasil e o mercado ainda sente o impacto da edição do festival. Na imprensa, de outubro de 2019 a setembro de 2022, estima-se que as matérias publicadas alcançaram 146 milhões de pessoas, apenas em território nacional. O evento conquistou mais de 80 mil reportagens espontâneas, garantindo 450 horas de exibição em TV e Rádio, e mais de 451 mil centímetros na mídia impressa.

 A transmissão do Rock in Rio garantiu ao Multishow liderança de audiência no total de indivíduos com TV por assinatura. Durante os sete dias, 13.3 milhões de pessoas assistiram à cobertura pelas telas do canal, com um total de 41 milhões pelas plataformas Globo, número este que representa o melhor resultado desde 2013, com tempo médio de audiência de 1h30 por espectador. 

Foto: Divulgação/Rock in Rio

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A 9ª edição do Rock in Rio, exibida pela TV Globo, também conquistou o seu melhor resultado na audiência desde 2011. O festival atingiu média de 6 pontos no Rio de Janeiro e na Grande São Paulo ao longo dos sete dias de shows. 

Já na Globoplay e Gshow, os conteúdos produzidos sobre o Rock in Rio foram os mais consumidos nas plataformas durante os dias de evento. Nas redes sociais do grupo, os conteúdos do festival receberam mais de 900 milhões de visualizações.

Por sua vez, no mercado online, com as redes sociais, foram registrados mais de 7.9 milhões de menções sobre o festival. Foram mais de 2 mil conteúdos produzidos nas redes Facebook, Instagram, Stories e Twitter, que geraram um número de 409 milhões de impressões e mais de 32.5 milhões de interações, um resultado 117% maior em comparação com 2019

No TikTok, plataforma de vídeos patrocinadora de conteúdo do festival, não foi diferente. Foram mais de 7.6 bilhões de visualizações na H5 do festival (página principal do aplicativo) e ocupou as três primeiras posições das TOP10 hashtags mais usadas na plataforma.

 “Já esperávamos que essa edição do reencontro seria épica, após tanta espera e vontade de nossos fãs estarem novamente reunidos na Cidade do Rock. Mas, a dimensão que o festival alcançou em 2022, nos posiciona para além do maior festival de música e entretenimento do mundo, alcançando números superiores aos de grandes eventos esportivos globais. São meses de trabalho incansável de nossas equipes para proporcionar a melhor experiência para os fãs do festival, dentro e fora da Cidade do Rock. Estes números nada mais são do que o reflexo de muita dedicação e trabalho de um time que caminha juntos em uma só direção. Entregamos para 700 mil pessoas, sendo 420 mil de fora do Rio de Janeiro e 10 mil vindas de 31 países, além de mais de 140 milhões de espectadores, a maior e melhor edição de todos os tempos do festival”, comemora Luis Justo, CEO do Rock in Rio. 

Luis Justo, CEO do Rock in Rio e do The Town. Foto: Divulgação

De acordo com o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município (Hotéis Rio), a segunda semana de evento gerou ocupação superior a 90% em todos os bairros da cidade.

“O Rock in Rio é muito mais do que um festival de música e entretenimento, ele nasceu para ser uma plataforma de comunicação, promoção e experiência de marcas, que agrega valor para àquelas empresas que, quando em sinergia com a visão e objetivos do festival, escolhem estar presentes na Cidade do Rock. Ao trabalhar estratégias de live marketing e branding experience, o Rock in Rio amplifica os números das marcas parceiras, reverberando seus conteúdos e garantindo um retorno de investimento que, por fim, consolida a marca Rock in Rio no mercado de business e movimenta a economia do país. Esses números reforçam que estamos no caminho certo”, afirma Ana Deccache, diretora de Marketing do Rock in Rio.

Ana Deccache, diretora de Marketing do Rock in Rio. Foto: Reprodução/LinkedIn

Para Rodolfo Medina, vice-presidente de parcerias da Rock World, a confiança e a excelência nas entregas da Rock World são pontos que as marcas levam em consideração quando procuram o festival. 

“São 37 anos de história, de construção, aperfeiçoamento e uma garantia de um produto que entrega o melhor não só para as marcas, mas também para o público. A cada edição estimulamos que as marcas criem experiências cada vez mais interativas, testando inovações, gerando conexão com o público mais jovem, mas sempre conectadas com os valores da marca Rock in Rio”, exalta o executivo, que complementa: “O grande sucesso do Rock in Rio atrai olhares das maiores marcas do mercado, de diversos segmentos. As empresas acreditam e sabem da capacidade de entrega da Rock World para realizar os maiores festivais e eventos do Brasil e do mundo, proporcionando experiências únicas e memoráveis para os fãs”.

Rodolfo Medina, vice-presidente de parcerias da Rock World. Foto: Divulgação

 Rock in Rio: a estrutura

Para colocar a cidade de pé e mantê-la funcionando, foram 28 mil pessoas trabalhando diretamente na área de 385 mil m2 que recebeu mais de 1.255 artistas — contando com cantores, músicos, bailarinos, artistas visuais, projetistas, grafiteiros, entre outros —, 300 shows, 5 brinquedos gigantes, 200 lojas e restaurantes, 243 mil produtos à venda, 100 câmeras de transmissão e 30 apresentadores que, juntos, somaram 507 horas de experiência pelo festival.

Na Cidade do Rock, o público encontrou 22 espaços de ativações, sendo 19 abertos aos fãs, para aproveitarem ao máximo cada segundo no local. Para que todas essas áreas funcionassem perfeitamente, o trabalho de montagem foi enorme. Mais de 3 mil  pessoas trabalhando na produção de oito palcos, 300 carros na operação dos palcos, 500 voos para deslocamento de artistas e um total de 40 mil credenciais emitidas. 

Na experiência da NAVE, um espetáculo sobre a Amazônia contemporânea, contou com 50 artistas e, na arena Uirapuru, com 30 bailarinos e 23 músicos.

No setor de alimentos e bebidas foram vendidas mais de 91 mil pipocas com e sem o balde especial, mais de 69 mil pizzas da Domino’s, cerca de 21 mil pizzas da Ella, quase 16 mil cachorros-quentes Geneal, 19 mil cachorros-quentes do Push Dog, mais de 58 mil Cup Noodles, cerca de 32 mil porções de batata-frita, mais de 200 mil hambúrgueres do Bob´s, entre outros. 

Nos transportes, mais de 336 mil pessoas foram transportadas pelo Rock Express, novidade na edição de 2022. Já o Primeira Classe, transportou mais de 144 mil pessoas.

Rock in Rio: a parceria com o Ingresso.com 

A edição do reencontro do Rock in Rio proporcionou a chegada dos ingressos digitais. A solução tecnológica pioneira, desenvolvida com exclusividade pela Ingresso.com junto com o festival trouxe agilidade para os fãs, que levaram, em média, apenas quatro segundos para ter o ingresso lido nas catracas de acesso ao evento nas sete noites de shows, segundo dados da empresa de bilhetes. 

A pesquisa, por meio de contato via e-mail com os clientes, apontou também que para 65% dos usuários. Do total de acessos, mais de 98% foram feitos inteiramente pelo Ingresso Digital. Já 27% do público presente nunca tinha utilizado seus smartphones como uma carteira digital e sequer conheciam a funcionalidade. Além disso, um dos mecanismos de segurança adicionados à tecnologia do ticket foi a transferência com aceite de ponta a ponta. E segundo os usuários, o processo foi considerado fácil ou muito fácil por 80% deles. A pesquisa foi realizada com mais de 13 mil participantes, sendo 77,2% com idades entre 18 e 44 anos. 

Os dados coletados também comprovam que grande parte do público optou por chegar cedo ao Rock in Rio. Do total de acessos nas catracas da Cidade do Rock, quase 80% foram realizados entre 14 horas e 18 horas, com destaque para o dia 4 de setembro, quando após pouco mais de 2h30 da abertura dos portões, 95 mil pessoas já haviam entrado no evento. Considerando todos os portões de entrada do evento, a média de pessoas passando pelas catracas com o ticket digital foi de quase 4 mil por hora.

Para a organização do Rock in Rio, a implementação do novo acesso à Cidade do Rock foi um sucesso.

 “O projeto foi bastante desafiador, não só para o Rock in Rio, mas também para o público. Mais do que uma nova tecnologia, o que fizemos foi provocar uma mudança comportamental na utilização do ingresso. Foi feito um trabalho exaustivo de comunicação previamente com os clientes, para evitarmos problemas no acesso. Dessa forma, conseguimos ter a maior parte das dúvidas esclarecidas, e os fãs chegaram bem-preparados.  O acesso no evento foi muito rápido e tranquilo. O resultado desse novo modelo de ingresso foi muito positivo.” afirma Juliana Ribeiro, diretora de Ticketing do Rock in Rio.

Juliana Ribeiro, diretora de Ticketing do Rock in Rio. Foto: Reprodução/LinkedIn

Roberto José, diretor de Tecnologia da Ingresso.com, também comemorou o resultado.

“Sabíamos que os desafios de colocar uma vasta quantidade de pessoas para dentro do festival de maneira fluida seria grande. Mesmo tendo sido o primeiro evento com esse tipo de controle de acesso, não identificamos dificuldades representativas na leitura dos ingressos, ou seja, conforme as pessoas forem usando mais essa tecnologia, mais simples será o acesso. Essa média de tempo corrobora com a nossa percepção e mostra que conseguimos atingir um dos principais objetivos que tínhamos com a nova tecnologia”.

Roberto José, CTO da Ingresso.com. Foto: Divulgação

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