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Roberto Medina quer Luan Santana no Rock in Rio ou The Town e pensa em “dia dos artistas nacionais”

Em entrevista à Billboard Brasil, o idealizador dos festivais garantiu, ainda, que há espaço para o k-pop em seus line-ups

"Luan é sertanejo, mas também é pop", afirmou Medina, que disse que hoje não há espaço para rótulos em seus festivais. Foto: GABRIEL PORANGABA

A edição de estreia do The Town, que aconteceu no mês passado, em São Paulo, foi um sucesso, mas teve suas polêmicas. Assim como aconteceu com a ausência do funk e, mais especificamente, de Anitta, no Rock in Rio 2017, muito se falou sobre a falta do sertanejo e de nomes como Luan Santana no line-up. “Eu queria convidá-lo, não sei por que não conseguimos”, revelou Roberto Medina, idealizador dos festivais, antes de garantir que o cantor é um dos nomes certos para as próximas edições.

A próxima edição do Rock in Rio está confirmada para 2024, a próxima do The Town para 2025. Foto: Instagram/@thetownfestival

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À época da realização da primeira edição do The Town, que tomou conta do Autódromo de Interlagos no início de setembro, o tópico “inclusão do sertanejo” entrou em pauta e dividiu opiniões na web. Luan Santana foi um dos nomes mais comentados em meio às discussões.

“Eu queria convidar o Luan Santana, não sei por que não conseguimos. Mas ele certamente estará aqui ou no Rock in Rio. Hoje não existe mais espaço para rótulos. Luan é sertanejo, mas também é pop. Tem uma performance fantástica, uma trilha fenomenal. Aliás, o convidei para assistir a umas apresentações do The Town comigo”, contou Roberto Medina em entrevista à Billboard Brasil, divulgada nesta quarta-feira (11).

Uma outra polêmica que repercutiu aos montes nas redes sociais foi em torno da escalação de grandes nomes da música nacional em palcos secundários. Parte do público não aceitou bem o fato de artistas como Jão, Pabllo Vittar e Gloria Groove terem tocado no palco The One, o segundo mais importante do evento.

Nesse ínterim, muito se falou também sobre os valores estratosféricos que vários desses artistas brasileiros investiram em seus shows, enquanto atrações gringas que não prepararam “nada de diferente” foram colocadas no palco principal, o Skyline.

“O cenário brasileiro cresceu tanto que penso até em fazer um dia apenas dedicado aos artistas daqui. Hoje você tem Jão e Ludmilla enchendo estádios. Por fim, o palco Sunset mostrou que há espaço para a diversidade musical dos dias de hoje”, reconheceu Medina.

No que diz respeito ao k-pop, um gênero musical cada vez mais pedido nos festivais, Roberto alegou que há, sim, a pretensão de abarcar esses artistas. “Era para ter uma ou duas atrações de k-pop neste ano, porém a negociação não foi adiante. Mas eles estão no meu radar. Principalmente para eventos em São Paulo, onde fazem mais sucesso do que no Rio. Quem sabe na próxima?”, esclareceu o empresário.