A poucos dias de ver ‘nascer’ o festival The Town, em sua primeira edição, Roberta Medina teve que segurar um ‘rojão’: o cancelamento do cantor Liam Payne. Mas ela, que é vice-presidente da Rock World, empresa que também cuida do Rock in Rio, já está acostumada com esse tipo de intercorrência e relembrou o bombástico cancelamento de Lady Gaga, em 2017. Ela também creditou Anitta como responsável por ter aberto caminho para o funk nos festivais.
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Em entrevista ao Gshow, divulgada nesta sexta-feira (1º), dia anterior à abertura do The Town, Roberta revelou que, em casos de cancelamento no line-up, o mais importante é prezar por uma comunicação clara e efetiva perante o público, “para não ter boato”, diz ela.
“Lady Gaga estamos devendo. Ficamos engasgados com o cancelamento. Mas tem tantos artistas incríveis…”, assumiu a empresária, que se disse “passada” com a não vinda da estrela pop para o Rock in Rio 2017, às vésperas do show.
À época, Gaga deixou de trazer a “Joanne World Tour” ao Brasil ao alegar fortes dores devido à fibromialgia, doença reumatológica que provoca dores por toda a musculatura do corpo. Na ocasião, fãs do país inteiro desembarcaram no Rio de Janeiro para ver a estrela de perto, mas ficaram ‘devastados’ com o súbito cancelamento.
Na mesma entrevista, Roberta também aproveitou para enaltecer Anitta, que, após um forte movimento dos fãs na edição de 2017, ganhou espaço no Palco Mundo em 2019. Ela, inclusive, chegou a se apresentar no Rock in Rio de Lisboa no ano anterior.
“O funk, quando entrou, tem muito a ver com o trabalho da Anitta, de levar o ritmo para uma outra escala de consumo, mais amplo, ficou mais pop. Isso é uma jornada que acontece”, refletiu a empresária.
Ela tocou em um outro ponto sensível no que tange o festival: a ausência da música sertaneja na programação. “Tem tantos ritmos que não estão aqui dentro. O Brasil é sertanejo e a gente não tem nada contra. Mas o The Town e o Rock in Rio seguem uma linha pop rock”, esclareceu Roberta Medina.