Um caso complexo chamou a atenção da imprensa e autoridades no último sábado (14). Dois idosos precisaram pular pela janela de um apartamento no quarto andar, em um condomínio no Bairro Ipanema, em Patos de Minas (MG), depois que a neta os trancou e ateou fogo no sofá. De acordo com as investigações, tudo aconteceu porque que a avó proibiu a criança de 11 anos de usar o celular após ter visto várias buscas por “rituais de bruxaria”.
> Siga o OMG! no Instagram para acompanhar o mundo das celebs, reality shows e memes
LEIA MAIS:
- Kayky Brito: Ministério Público solicita autuação de Bruno de Luca por omissão de socorro
- Advogado de Bruno de Luca rebate autuação por omissão de socorro a Kayky Brito
- Motorista que atropelou Kayky Brito compra carro com dinheiro de vaquinha
Vídeos dos idosos pulando pela janela para se salvar do fogo circularam nas redes sociais. Enquanto isso, a neta andava de patins no condomínio. Conforme noticiado pelo jornal O Globo, uma série de comportamentos da criança está sendo analisada, isso porque há relatos de que a menina já tinha apresentado oscilações de humor antes de ter tido a reação inesperada de incendiar o apartamento e deixar os avós trancados no quarto.
Quando os Bombeiros chegaram no condomínio, o casal já havia escapado. A queda dos dois foi amortecida por colchões colocados por vizinhos e eles foram socorridos e levados para um hospital. A avó de 53 anos apresentava dor no peito e nas pernas, já o avô de 70 anos não precisou de atendimento médico e voltou ao apartamento para recolher entulhos. A publicação afirma que vizinhos já estão se mobilizando com uma vaquinha para ajudar.
Criança será acompanhada pelo Conselho Tutelar
De acordo com a entidade, a criança foi entregue à mãe, ouvida e será observada por assistentes sociais e psicólogos. O relato feito pela menina à conselheira que a atendeu está sob sigilo de Justiça. O Conselho Tutelar adotou as providências previstas pelo artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que, entre outras coisas, prevê tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico em regime hospitalar ou ambulatorial, entre outras medias. Ademais, a Polícia Civil de Minas informou que “irá analisar as causas e circunstâncias do fato”.