A potência de Rita Lee virou tema de podcast. A cantora é o assunto principal do programa “Identidade Musical – Rita Lee”, produzido pela gravadora Universal Music Brasil. Ao todo, quatro episódios vão discutir etapas e o legado da artista – o primeiro foi disponibilizado nesta terça-feira (27).
Entre as participações especiais dos episódios estão Tom Zé, parceiro de Rita na Tropicália, Nelson Motta, Letrux, Mel Lisboa, o produtor Guto Graça Mello, Ronnie Von, Paula Toller, Gloria Groove, Marisa Monte, Branco Mello, Fernanda Abreu, Fernanda Takai, Marina Lima, Sarah Oliveira, Silvia Venna, dos filhos Beto e João Lee, Xuxa Meneghel e ainda Anavitória. A própria Rita e o marido e companheiro musical Roberto de Carvalho também participam.
+ Aos 73 anos, Rita Lee é a mais nova TikToker do pedaço!
+ Rita Lee é diagnosticada com tumor no pulmão esquerdo
O impacto de Rita Lee
Marisa Monte enaltece que Rita “arrombou a festa” de sua vida quando ouviu suas músicas pela primeira vez. “Falando sobre emancipação, liberdade da mulher – dentro de um meio extremamente masculino que é a música”.
“O que seria do pobre do tropicalismo se não fosse Rita Lee? Ela é uma pessoa tão acesa, tão ligada (…) é a mais fiel figura tropicalista”, pergunta Tom Zé em um dos episódios. “Rock sempre esteve presente na vida dela. Assim como Carmen Miranda”, explica Beto Lee, filho mais velho e também músico.
Cada programa aborda um tema diferente. No primeiro vamos voltar ao início da carreira de Rita Lee; no segundo o sucesso astronômico; o terceiro mostra a influência de Rita Lee sobre os brasileiros e novos artistas; e o quarto sobre sua parceria com Roberto de Carvalho.
“Modestamente, eu acho que abri bastante avenidas. Comecei a fazer um rock ‘brasilês’”, diz a própria Rita.
Artistas jovens, como Anavitória e Gloria Groove, apontaram a importância da figura feminina e forte de Rita Lee. “O discurso da Rita é muito real. Sem contar que ela está sempre à frente, tudo o que ela já soltou é muito atual. Rita abriu as portas para a coragem. Na época (em que ela estourou), era um discurso muito novo para uma mulher”, diz Ana Caetano. “A importância de uma mulher, com esse espaço na música brasileira, quebrando tabus! A liberdade da Rita me inspira demais”.