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Rico Dalasam está de volta

Cantor lança seu segundo álbum na próxima meia-noite: “Dolores Dala, o Guardião do Alívio”.

(Foto: Larissa Zaidan)

O cantor e compositor Rico Dalasam está de volta, depois de alguns anos afastado dos holofotes. Ele lança seu segundo álbum, “Dolores Dala, o Guardião do Alívio”, na próxima meia-noite, em todas as plataformas digitais. Antes disso, o público poderá assistir a um vídeo trailer do disco, às 20h30 (horário de Brasília) desta quinta (11/3).

Rico Dalasam é conceito. Sempre foi. “Dolores Dala, o Guardião do Alívio” não é diferente. O álbum é descrito como uma fábula sobre nascer amuleto, entregar magia e morrer no encanto. “Tudo sob a perspectiva da afetividade preta”, destaca a mensagem enviada à imprensa nesta semana.

(Foto: Larissa Zaidan)

“Envolve o afeto preto e como ele se desdobra dentro de um território onde a história proporciona desde seu princípio um lugar de preterido. Não se sabe, não se pensa, não se espera e não se conta que a gente é feito de extrema humanidade quanto aos afetos e isso demanda uma série de conflitos e questões”, diz Rico Dalasam

A volta de um cancelado

A assessoria de Rico Dalasam define o momento como a volta de um cancelado. “O campeão está voltando e trouxe consigo a dualidade que costura toda sua obra. Desta vez embasada no reino da fábula, retirando do mundo real ensinamento dos últimos anos de vida. De certa forma, o álbum é um brinde à maturidade e à vitória de um cancelado”, diz o texto.

(Foto: Larissa Zaidan)

Anos atrás, o artista foi literalmente cancelado pelo público ao reivindicar publicamente os direitos autorais de sua obra, “Todo Dia”, gravada por Pabllo Vittar. Ele e os produtores Rodrigo Gorky e Arthur Gomes entraram em acordo sobre os direitos em 2020, botando fim nesse capítulo controverso.

O álbum novo é a continuação do EP que Rico Dalasam lançou no ano passado, elogiado pela crítica. A música “Braile” foi premiada no Prêmio Multishow. O álbum segue no campo da subjetividade afrolatina. “E os desdobramentos dos enredos e narrativas das canções passam por situações que inevitavelmente são contextos de dor ou de conflito, principalmente na área dos afetos, que acho que é o lugar que mais me importa discutir neste momento”, afirma Rico.

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

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