Rico Dalasam está de volta com um EP contendo cinco faixas que falam de dor e conforto. Concebido e produzido por ele, Mahal Pita e Dinho Souza, Dolores Dala, o Guardião do Alívio tem participação de Chibatinha (do Àttooxxá).
“O fator dualidade costura toda a minha obra. Agora adentra o reino da fábula e transporta os sentimentos para a experiência do lúdico, retirando do mundo real eventos ocorridos na minha vida nos últimos 3 anos“, conta Dalasam.
Há as descobertas em um relacionamento interracial descrito nas rimas embaladas pelo pandeiro em “Braille”. Bem como os trágicos efeitos da ordem colonial vividos nas rimas do afropop “Mudou Como?”. O alívio se apresenta após longo tempo de dor. Assim como há na harmonia e melodia mineira de “Vividir”, a representação pela volta a um lugar geográfico que pela natureza das coisas já não existe mais.
“Este EP desenha um coração dentro de um corpo preto sul-americano pisando pelas primeiras vezes na vida adulta“, resume o cantor. Dolores Dala, o Guardião do Alívio tem capa de Oga Mendonça, com autorretrato de Rico Dalasam, mix de Mauricio Cersosimo e master de Mauricio Gargel.