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Reynaldo Gianecchini é vilão à la João de Deus em “Bom Dia, Verônica”

Série da Netflix, “Bom Dia, Verônica” retorna com mais seis episódios na 2ª temporada. Reynaldo Gianecchini é novidade no elenco.

(Foto: Netflix)

A nova temporada da série “Bom Dia, Verônica” estreou na Netflix nesta quarta (3/8) com Reynaldo Gianecchini no elenco. O ator dá vida ao vilão da história, que chega com mais seis episódios de 45 minutos cada. Todos já estão disponíveis na plataforma de streaming.

Como é o personagem de Reynaldo Gianecchini?

Ele interpreta Matias, um missionário perigoso e abusador à la João de Deus, conhecido por seu suposto dom de cura. Matias, na verdade, abusa da mulher e da filha Ângela – interpretada por Klara Castanho.

(Foto: Laura Campanella/Netflix)

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Caberá a Verônica (Tainá Müller), que está oficialmente morta, fazer de tudo para desmascará-lo. Ela vai tentar desvendar uma ligação sombria entre Matias e o orfanato onde cresceu Brandao, o vilão da primeira temporada.

Além de Tainá Müller, Reynaldo Gianecchini e Klara Castanho, o elenco inclui Adriano Garib (Prata), Camila Márdila (Gisele), César Mello (Paulo), Elisa Volpatto (Anita), Silvio Guindane (Nelson), Ester Dias (Glória), DJ Amorim (Rafa) e Alice Valverde (Lila). A direção é de José Henrique Fonseca.

Veja o trailer da nova temporada de “Bom Dia, Verônica”:

Personagem de Reynaldo Gianecchini lembra João de Deus

Um missionário religioso, com suposto poder de cura, e abusando de mulheres sigilosamente. A história lembra a de João de Deus, condenado à prisão após a denúncia de dezenas de vítimas. Em uma entrevista, Tainá Müller comentou a semelhança entre a ficção e a vida real.

“Não sei se o caso do João de Deus foi um norte para a série, mas é óbvio que a lembrança está lá. De vários casos que aparecem o tempo inteiro, na verdade, de outros abusos relacionados ao jogo de poder. Referência não falta, infelizmente”, diz a artista.

“É louco porque a gente vê isso acontecendo em várias vertentes de religião, há professores de ioga que criam séquitos e se revelam abusadores. Então na série há uma licença poética para juntar várias referências. O importante é frisar que essa questão de abuso nada tem a ver com uma religião em si”, pontua.

(Foto: Netflix)

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