Games de terror estão cada vez mais populares, sejam multiplayer ou não. E os títulos com foco na narrativa estão ganhando cada vez mais espaço. E é aí que aparece “The Chant”, que se destaca como uma espécie de filme de suspense interativo.
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Descrito como um jogo de “horror psicodélico moderno”, “The Chant” não é para os fracos de coração. A narrativa do game, focada nas decisões tomadas ao longo da história ao invés de longos momentos de combate e ação, mantém a atenção do jogador em alta a todo o momento.
A tensão, o suspense e ocasionais momentos de terror, os chamados “jump scares”, também fazem parte da gameplay do jogo, constantemente.
A história de “The Chant”
Em um grande mar de jogos de terror, é mesmo na história que “The Chant” se destaca. Especialmente para mim, que gosta de uma boa história de ocultismo, cultos e conspirações.
Na narrativa, o jogador controla Jess, uma jovem que vai para uma espécie de retiro religioso para se livrar de pensamentos mórbidos de seu passado. O que era pra ser de paz, claro, virou um problema.
Explorando a ilha remota do retiro, o jogador vai logo percebendo onde se meteu: num culto religioso. Ocultismo mesmo. Coisa pesada.
Apesar disso, não espere que você se envolva em longos combates e momentos de ação. A luta em “The Chant” é mais para sobreviver e o combate, apesar de existir e ter elementos sobrenaturais, é algo que fica em segundo plano, só para adicionar uma pitadinha a mais de adrenalina na gameplay.
Para ficar alerta: em “The Chant”, o jogador pode seguir por três finais diferentes, referentes a cada um dos atributos do game: Corpo, Mente e Espírito. O final desbloqueado vai de acordo com as decisões e ações que o jogador toma ao longo do jogo.
Falando nisso, “The Chant” é daqueles jogos que prende o jogador pela sua história e, ao contrário de outros títulos, é relativamente curto. Há quem termine o game após algo em torno de 4 e 5 horas de jogo.
A beleza e os problemas de “The Chant”
“The Chant” é um jogo bonito, apesar de apresentar alguns problemas de performance, com constantes quedas de frames, deixando o jogo lento em certos momentos.
Os cenários são bem construídos e cheios de detalhes, incluindo as figuras e imagens sobrenaturais, que podem causar bons arrepios e sustos no jogador.
Enquanto os personagens não são necessariamente super realistas (o que pode ser bom para lembrar que o terror que está sendo vivido não é real), as texturas em “The Chant” são belíssimas, reafirmando que o game é sim um lançamento recente e não uma sobra de gerações anteriores da indústria.
Em resumo, “The Chant” garante boas horas de imersão em um universo de terror e suspense. É como se o jogador entrasse em um filme do gênero e sentisse na pele, mesmo que virtual, os sentimentos causados por criaturas sobrenaturais do mal.
Os problemas de performance, em si, não chegam a desmotivar a jogabilidade, mas se o jogo fosse mais longo, talvez isso se tornasse um problema real.
Se você curte games de terror e suspense com foco na narrativa, “The Chant” pode ser uma ótima escolha para você.
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