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Retomada de shows nos EUA é marcada por cancelamentos e adiamentos

Artistas se veem obrigados a alterarem datas ou cancelar agenda de 2021 por causa da Covid-19.

Fred Durst nos bastidores do Lollapalooza Chicago 2021 / Foto: Getty Images (uso autorizado)

Com 51% da população totalmente vacinada, de acordo com dados do The New York Times, os Estados Unidos tentam voltar à normalidade, mas a retomada de shows está sendo marcada por constantes cancelamentos e adiamentos.

Durante o final de semana, Corey Taylor (Slikpnot e Stone Sour) foi o mais recente músico a compartilhar seu diagnóstico nas redes sociais sendo obrigado a cancelar a apresentação solo. O teste positivo aconteceu menos de 24 horas depois de um outro show no país.

Retomada de shows nos EUA é marcada por cancelamentos e adiamentos
Limp Bizkit no Lollapalooza Chicago / Foto: Kevin Mazur/Getty Images

Estar na estrada mesmo com certos protocolos não é garantia de segurança, foi o que afirmou Fred Durst, do Limp Bizkit, ao anunciar que a banda estaria encerrando as atividades ao vivo, recém retomadas, em 2021. Poucos dias antes, a banda havia se apresentado no Lollapalooza Chicago, mas Fred não apontou erro na organização do festival e limitou-se a dizer que ainda não se sentia seguro.

“Resumindo, o sistema ainda é falho. Até se os músicos, equipe e promotores fizerem o melhor para garantir a segurança à frente e atrás do palco, ainda não é possível garantir a segurança da audiência como um todo”, explicou à Billboard.

“Estamos todos juntos nessa e nós todos – individualmente e no coletivo – temos que fazer nosso melhor para sermos responsáveis e proativos para combater e parar a contaminação da Covid”, concluiu a ideia.

Semanalmente a lista de músicos contaminados e apresentações canceladas ou adiadas aumenta e artistas aumentam as declarações públicas sobre a importância da vacinação. Pete Parada foi, inclusive, demitido do The Offspring após se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19.

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Adiados

Recentemente o guitarrista do Lynyrd Skynyrd desfalcou a banda por positivar para a doença. O músico já se recuperou e voltou aos palcos no último final de semana.

Show do Korn em retomada dos eventos nos EUA / Foto: Instagram (@korn_official)

O cantor Jonathan Davis também forçou adiamento nas datas da atual turnê do Korn. Mesma atitude tomada pela turma do Black Stone Cherry, Pop Evil e pelo músico Sebastian Bach.

O Fall Out Boy, que está em turnê com Weezer e Green Day, ficou de fora das datas da Hella Mega Tour em Boston, Nova Iorque e Washington após um integrante da equipe de bastidores testar positivo.

Cancelados

Além do Limp Bizkit, as bandas Light the Torch, Pixies, Nine Inch Nails, Life of Agony, Arch Enemy, Blackberry e Behemoth, além dos cantores Garth Brooks e Michael Bublé preferiram cancelar algumas apresentações, principalmente neste mês de agosto.

O New Orleans Jazz Fest também foi cancelado e informou que retomará as atividades apenas em 2022, no calendário regular do evento, após pico de contaminação no estado e reunião. Atitude também tomada pelos organizadores do CMA Fest 2021. Stevie Nicks limpou toda a agenda de 2021 também receosa com o aumento de casos enquanto Neil Young afirmou publicamente que desistiu de show por estar com medo.

Precauções

(Foto: Facebook Foo Fighters)

Quem ainda se mantém ativo, tenta frear as preocupações e chances de contaminação com o aumento dos protocolos. Organizadores da turnê do Foo Fighters, do The Killers, do Dead & Company, e da Live Nation afirmam que a entrada de fãs só será liberada com teste negativo de Covid-19 ou comprovante de vacinação. Isso vale tanto para shows mos Estados Unidos quanto no Canadá.

Outros festivais estão também adotando as mesmas medidas da Live Nation, como o Louder Than Life, o Aftershock, o AmericanaFest e o Inkcarceration Music & Tattoo Festival. Alguns estados e cidades adotam novas medidas para eventos em locais fechados como a Califórnia, Nova Iorque (principalmente a Broadway) e Nashville que decretaram também a necessidade dos comprovantes.