Banda de rock anunciou um hiato em 2017, mas depois retornou às atividades. Foto: Instagram/@marcelostrike
Há poucos dias, a banda Strike, que fazia a alegria da nação rockeira e emo dos anos 2000, foi anunciada como atração surpresa do festival Replay. Nesta terça-feira (8), porém, a produção do evento informou o cancelamento dos shows, que aconteceriam em outubro, no Rio de Janeiro e em novembro, em São Paulo. A produção alega que “optou por não seguir em frente” com a banda, e a motivação tem a ver com pressão do público e o passado do grupo.
Grupo é dono de sucessos como “Paraíso Proibido” e “Fluxo Perfeito”. Foto: Karyme França
O que acontece é que, em 2020, o vocalista do Strike, Marcelo Mancini, foi alvo de acusações de assédio e de ter se envolvido com fãs menores de idade da banda. À época, o cantor se defendeu publicamente, alegando que as acusações eram infundadas, no entanto, perdeu parte do público.
No ano em que as alegações vieram à tona, Mancini ainda criticou publicamente Lucas Silveira, vocalista da banda Fresno, por ter se posicionado a favor das supostas vítimas, à época.
Após o anúncio de que o grupo se juntaria ao line-up do festival Replay, que remonta à nostalgia do ano 2000 e trará atrações como Sean Kingston e a banda Cine, o público não perdoou o passado de Marcelo e pediu a retirada do Strike da lista de atrações.
Veja o comunicado do festival:
Comunicado oficial do festival Replay. Foto: Divulgação