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Redes Sociais: MiDiA Research analisa a fragmentação no consumo e os impactos na música

Entre os pontos em destaque da análise, a sobreposição no uso de aplicativos que possuem recursos similares, está cada vez mais comum
Redes Sociais- MiDiA Research analisa a fragmentação no consumo e os impactos na música
Redes Sociais- MiDiA Research analisa a fragmentação no consumo e os impactos na música. Foto: Unsplash

Diante de tantas plataformas e aplicativos disponíveis, onde está a atenção do consumidor? Além disso, quais os possíveis impactos nas estratégias musicais? Sob essas premissas, o MiDiA Research realizou uma análise comparativa, com base em dados de consumo e market share das redes sociais em 2020 e em 2024.

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O MiDiA Research analisou o possível cenário de proibição do TikTok nos EUA e a abertura para participação de mercado do Instagram Reels e YouTube Shorts. O estudo destaca que o Reddit fez IPO, com suas ações subindo 4% após divulgar seu primeiro relatório de lucros trimestrais.

“A economia criativa, sustentada por públicos que recorrem cada vez mais à criatividade como a forma mais ativa de envolvimento, e o boom de ferramentas de IA generativas e assistenciais ao alcance de qualquer pessoa que possa publicar online, estão prestes a construir a sua casa nos aplicativos sociais. As plataformas podem se beneficiar em duas frentes: uma, o aumento do envolvimento e do conteúdo disponível nas suas plataformas; e duas, a resultante diluição do impacto de qualquer criador, o que mantém o público ‘leal à plataforma’ em vez de ‘leal ao criador’ e, assim, aumenta o seu valor”, aponta o MiDiA Research.

Foto: Unsplash

Redes Sociais: na era da fragmentação, “nenhum vencedor é vencedor”

A análise prossegue apontando o indício de uma tendência maior: embora o aspecto social das plataformas, de uma forma geral, permaneça em expansão, o domínio de grandes empresas no segmento começou a diminuir.

De acordo com o MiDiA Research, esse fenômeno pode ser observado com o X (Ex-Twitter). Com as mudanças na plataforma, alguns usuários migraram para aplicativos como BlueSky, Mastodon e Threads. No entanto, a base de usuários ativos semanais do X não diminuiu muito. A atenção foi fragmentada em mais aplicativos, enquanto o número de usuários permaneceu estável.

“Parte deste fenômeno é que competir com características iguais não parece de todo ser uma competição; os usuários ficam felizes em empilhar aplicativos, mesmo que compartilhem funcionalidades técnicas. Embora Reels e Shorts possam se posicionar como concorrentes diretos do TikTok, a sobreposição no uso é incrivelmente alta, com quase metade do público em cada plataforma também usando as outras (fonte: MIDiA Research Consumer Survey, quarto trimestre de 2023)”, diz o MiDiA Research.

Comparativo do Market Share das redes sociais em 2020 e 2024 realizado pelo MiDiA Research

Comparativo do Market Share das redes sociais em 2020 e 2024 realizado pelo MiDiA Research. Foto: MiDiA Research

A análise aponta que, ao invés dos recursos dos aplicativos serem os diferenciais para o consumo, são a combinação de fatores que garantem a audiência do usuário. O MiDiA Research destaca os conteúdos que desaparecem em 24 horas, hábitos de engajamento – comentários ou mensagens diretas – entre outros, são alguns desses elementos.

Mas, o artigo também diz que existem outros fatores em jogo: um mercado em maturação, orientações estratégicas e fadiga digital. Mais de dois terços dos consumidores tentaram reduzir o tempo nas telas no último mês, com quase um terço prestes a eliminar aplicativos como uma estratégia para reduzir o tempo nas telas.

“A grande conclusão, contudo, é que, no meio da enxurrada de conteúdos e criatividade, e da fragmentação entre serviços, estamos a perder qualquer aparência de terreno comum digital. Uma Internet descentralizada pré-2000 foi ‘civilizada’ por plataformas nas quais todos podiam estar e interagir, criando as ‘praças urbanas’ da Internet”, analisa o MiDiA Research.

Por fim, o MiDiA Research pontua que os algoritmos estão criando pequenas bolhas, dentro dos aplicativos, fragmentando os seus públicos tanto de forma interna como externamente. “Embora isto não seja inerentemente ameaçador para os próprios aplicativos – afinal, enquanto os utilizadores permanecerem, tudo parece bem -, reduz a “gravidade” cultural concedida pela participação coletiva. Se a sua comunidade em um aplicativo de milhões de pessoas, encolhe para uma bolha de filtros de dez, realmente não importa em qual aplicativo você está”, finaliza o MiDiA Research.

Além disso, a análise considera que temos um potencial ano pela frente, mas, que poderá ser marcado por: fragmentação do público, mudanças estratégicas, fadiga digital e sintomas de estagnação inovadora.

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