Na noite de sábado, 4 de maio, Madonna foi presença de honra no GLAAD Media Award, premiação que tem como objetivo valorizar a luta da comunidade LGBT, assim como seus aliados – um dos mais fortes, definitivamente, a estrela do pop. É por esse motivo que ela foi homenageada com o prêmio “Advocate For Change Award”, honraria entregue apenas a Bill Clinton até hoje. O troféu é dado a personalidades progressistas.
Em seu discurso, ela foi enfática. A cantora reafirma que “lutar por todas as pessoas marginalizadas era um dever e uma honra que eu não poderia dar as costas nem jamais”, lembrando da trajetória de sua carreira.
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Para Madonna, membros da comunidade LGBTQ foram grandes inspirações como pessoa e profissional, como Christopher Flynn, seu primeiro professor de dança. “Eu finalmente senti que não estava sozinha, que era bom ser diferente e não ser como todo mundo. No final das contas, eu não era uma aberração”, refletiu.
“O fato de eu continuar sendo aventureira, ousada e criativa é quase um crime para muita gente”, disse ela. “Tipo, ‘como você ousa? Por que você continua fazendo isso?’. Tenho cem por cento de certeza de que as pessoas não diriam isso para mim se eu fosse homem”, soltou ela.
Ao longo de seu discurso, Madonna também falou sobre seu ativismo durante a epidemia de AIDS, mas acabou sendo espalhada na imprensa que ela própria teria a doença. “Percebi então que, se você fosse esticar o pescoço e lutar pelos direitos das pessoas que são temidas ou incompreendidas, é melhor você estar pronto para as mentiras, o bullying, a besteira, a fofoca, o ódio e o abuso”, afirma, com atitude.
Logo após o discurso, em entrevista com a Billboard, ela reforçou sua gratidão aos gays. “Eles me fizeram não ter medo de ser diferente, e eu os ajudei a tirar o medo de serem diferentes. Eu fiquei impressionado com a bravura, a coragem e a franqueza das pessoas, e… não me curvei ao medo. Isso me inspirou”, completa.
