Madonna está de volta aos palcos! A tão aguardada “Rebel Heart Tour” teve seu pontapé inicial na noite dessa quarta-feira, 09, na cidade de Montreal, no Canadá. Prevista para iniciar em Miami, a turnê teve seus planos iniciais alterados devido a baixa procura pelos ingressos nos Estados Unidos. (motivo nunca confirmado).
O fato é que mesmo depois de 3 décadas de carreira, Madonna consegue provar com todas as letras que ainda tem (muito) gás de sobra para levar seus shows aos quatro cantos (cadê Brasil gente?) do planeta de forma criativa e de dar inveja a tantas outras.
No setlist, os clássicos como “Vogue”, “Burning Up”, “La Isla Bonita” e “Like a Virgin” não podiam ficar de fora. O mais curioso foi a inclusão da faixa “Material Girl” (com direito a véu e buquê), uma vez que a própria cantora já declarou algumas vezes que nunca mais cantaria o hit dos anos 80 – ainda bem que mudou de ideia – os fãs agradecem.
Para os mais saudosistas, Madonna fez acertou em cheio ao incluir um medley dos seus primeiros sucessos “Dress You Up”, “Into The Groove”, “Everybody” e “Lucky Star”. “True Blue”, faixa cantada por Madonna somente na turnê “Who’s That Girl”, em 1987, recebeu novos acordes e foi apresentada na versão acústica.
Em quase duas horas de espetáculo, as novas “Living For Love”, “Iconic”, “Devil Pray” e “Bitch I’m Madonna” não podiam ficar de fora. “Holy Water” fez jus ao nome ao trazer uma réplica da Santa Ceia ao palco onde os bailarinos encenavam os apóstolos de Cristo (sempre polêmica), mas onde foi parar “Ghosttown”, Madonna? O segundo single do álbum “Rebel Heart” ficou de fora da turnê – as reclamações já começaram.
Com um show invejável, Madonna conseguiu novamente manter vivo o título que lhe foi dado de Majestade e Rainha do Pop, e não é por menos.