RBD: Dulce María homenageia Frida Kahlo, sua tia-avó, em show no México

Muita gente não sabe, mas Dulce María é sobrinha-neta de Frida Kahlo, influente pintora mexicana e um dos símbolos mais significativos do movimento feminista. Nesta sexta-feira (1º), a cantora decidiu fazer uma homenagem para Frida em um dos shows do RBD no estádio Foro Sol, na Cidade do México. Ela vestiu uma coroa de flores na cabeça, em referência à artista, e foi ovacionada pela plateia.

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Junto ao RBD, Dulce María fará shows no México até o próximo dia 21. Não se sabe que rumo o grupo irá tomar no ano que vem. Foto: Instagram/@dulcemaria

A decisão de homenagear a pintora no México não foi mera coincidência. Assim como Dulce, Frida era mexicana. Ela nasceu em Coyoacán, na Cidade do México, em 6 de julho de 1907. A artista faleceu, vítima de uma pneumonia, em 13 de julho de 1954. Assim, ela e Dulce, nascida em 1985, nunca chegaram a se conhecer.

A cantora vive um momento glorioso em sua carreira, em que, junto aos companheiros do RBD, faz 4 shows sold out no apoteótico Foro Sol. Essa é a última etapa da “Soy Rebelde Tour” caso a turnê não seja estendida até o ano que vem. A homenagem à Frida Kahlo aconteceu durante a performance de “No Pares”, solo de Dulce para o RBD.

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Em 2019, a eterna Roberta Pardo de “Rebelde” (2004-2006) se disse lisonjeada ao descobrir o parentesco com a pintora mexicana. “Minha avó materna era prima-irmã de Frida e saber que eu trago em meu sangue um pouco dela para mim é uma grande honra. Independentemente de fazer parte da família, eu a admiro muito, era uma mulher autêntica, sempre foi ela mesma e sempre rompeu com os estereótipos e, por esse motivo, se tornou uma pessoa tão querida e respeitada no mundo inteiro. Acredito que ela era como sempre quis ser e isso era muito difícil para a época”, contou a cantora em uma entrevista, à época.

Frida Kahlo, artista lembrada nos livros de História e protagonista de exposições e outras peças artísticas até hoje, se tornou muito relevante pelo emprego da arte do surrealismo e por trazer à tona, em suas obras, reflexos da luta feminista e dos povos imigrantes vivendo no México. Ela era muito conhecida por seus muitos retratos e autorretratos.