Rauw Alejandro segue promovendo o aclamado “Saturno”, seu terceiro álbum de estúdio, que chega trazendo uma estética futurista e apresentando um trabalho mais pessoal com novas melodias e resgatando as raízes dos anos 90, com freestyle e house. Esta semana, o cantor porto-riquenho estrelou a capa da revista GQ Spain e deu detalhes sobre seu novo disco, bem como rebateu as críticas e censura recebidas por diversas rádios.
Foto: Calum Walker Hutchinson (GQ Spain)
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Em “Saturno”, Rauw decidiu inovar e optou por trazer um som mais experimental com o hip-hop, com um toque dos anos 80 e 90 e punk rock misturado com elementos da música eletrônica, escapando do tradicional reggaeton e perreo latino, sua assinatura.
“Saturno” chegou em 22 de novembro de 2022, acompanhado de 18 músicas. Vale destacar que este álbum rendeu a Alejandro, diversos hits globais como “Lokera”, “Punto 40”, “Dime Quien????” e “Lejos Del Cielo”.
Durante a entrevista para a GQ Spain, Alejandro contou um pouco sobre a sua trajetória, apoio que recebe da família e revelou que a música sempre esteve presente em sua vida desde criança. Isso, porque ele recebeu influências de seu pai, que tinha uma banda de rock. Além disso, ele contou que se inspira em grandes nomes da música latina.
“Desde pequeno, sempre imitei os melhores artistas: Luis Fonsi, David Bisbal… Quando o show de talentos da minha escola estava se preparando, foi um momento muito importante para mim, até procurei minhas próprias roupas”, contou o artista.
“Saturno” chegou com a missão de dar continuidade aos seus álbuns anteriores “Afrodisíaco” e “Vice Versa”. Rauw contou “Eu sinto que vivi em ‘Saturno’ toda a minha vida, porque minha mãe sempre dizia: “você mora em outro planeta, você mora no espaço”.Saturno é um dos planetas mais bonitos do universo”.
“Não sou muito bom com horóscopos, astrologia; Não sou tão fã nesse sentido, mas sou capricorniano e assim que li um pouco sobre esse corpo celeste, disse que era o planeta do meu signo; que é menos denso que a água, digamos que se você colocar no mar, ele flutua”, continuou.
Foto: Calum Walker Hutchinson (GQ Spain)
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Rauw aproveitou para comentar sobre a importância de reviver suas raízes: “Sou fã da velha escola e das minhas raízes, das músicas que marcaram minha vida quando criança. Nos meus projetos sempre fiz alguma interpretação de um tema clássico. Às vezes pergunto aos meus priminhos: “Você conhece fulano? Você já ouviu essa música?”. E eles me dizem: “Não, não, quem é?” Isso me leva a querer educar as pessoas e dizer: “você ouve reggaeton agora, mas tem que saber quem o criou, de onde viemos”.
“Eu gostaria que cada artista sempre pegasse a tarefa de educar e dissesse: “ok, eu sou de Porto Rico, eu tenho o sangue, a cultura; mas não sou o pioneiro, estou seguindo uma onda e estou fazendo do meu jeito. Mas eu gostaria que você soubesse quem realmente fez isso”, disse Alejandro.
Além disso, a voz de “Lokera” aproveitou para rebater as críticas que vem recebendo após ter sido censurado em algumas rádios. “Minha música é gratuita, mas obviamente o rádio censurou certos temas e também adaptei versões explícitas de uma música, mas existe a versão comercial e existe o público”.
“Eu aceito que minha música é bastante sexual. Sou um artista romântico new age, como dizem por aí. Sexo é algo natural, sexo é algo típico do ser humano. Você pode rever todas as minhas músicas e verá que não tento, mesmo que seja sexual e explícito, desrespeitar nenhuma garota”, finalizou Rauw Alejandro.
