Após a consagração de vencer a votação popular da revista Rolling Stone como o melhor álbum do ano por O Menino que Queria ser Deus (2018), o mineiro Djonga acaba de lançar seu terceiro trabalho de inéditas: Ladrão é composto por 10 faixas produzidas por CoyoteBeats, com coprodução de Thiago Braga e masterização feita por Arthur Luna.
Em terceira pessoa, o rapper comenta suas impressões sobre o novo trabalho. “Ladrão é o melhor trabalho do Djonga, pois o Djonga não anda para trás, somente para frente. E é melhor porque é diferente dos outros dois, eu evolui como artista no modo geral, desde cantar até a parte lírica. Estou mais maduro, meu filho está maior, vive outras mil coisas”, analisou.
Neste novo trabalho seguem presentes alguns temas que o acompanham desde o primeiro disco, como a posição antirracista, forte crítica social, a religiosidade – com forte presença no segundo álbum – e a paternidade, temática cada dia mais incisiva nas músicas do rapper, tendo em vista que Djonga se tornou pai em 2017.
“Origem é o grande lance desse trabalho. Muitos se esquecem de onde vieram, só pensam onde querem chegar, mas se você não souber de onde veio, já era, morre lá mesmo, de corpo físico ou espiritualmente, na consciência das pessoas”, comenta Djonga, que gravou o álbum todo na casa de sua avó, o que trouxe ainda mais esse perfil de resgate e sensibilidade.
Sobre o título do álbum, o rapper explica o que “ladrão” significa para a sua história: “Ladrão é isso: os caras chamam a gente de ladrão desde sempre. Ladrão, vagabundo. Então a gente “rouba” e leva de volta para quem é dos nossos. Assim fica zero a zero”, finaliza.
Ladrão está disponível no canal do YouTube do rapper e chegará em todas as plataformas digitais, via ONErpm, nesta sexta-feira, dia 15.