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“Quero ajudar novos talentos”, diz produtor Ricardo Bacelar

No cenário musical brasileiro, árvore de Jasmin pode significar uma inspiração para música, por seu odor suave ou a aposta em um novo Selo e Estúdio Musical com alta tecnologia. O produtor, pianista e compositor Ricardo Bacelar, que integrou o grupo carioca Hanói Hanói, abraçou a segunda opção e lançou o Selo “Jasmin Music” e o “Jasmin Studio”.

Após o lançamento do primeiro single “Vila dos Pássaros”, ao lado de Cainã Cavalcante, Ricardo Bacelar revelou ao POPline.Biz é Mundo da Música, seus principais objetivos: com o selo, que destina-se a gravar e lançar discos com música de qualidade, tendo como foco o mercado brasileiro e internacional. E através do estúdio, localizado em Fortaleza, com investimentos em alta tecnologia, equipamentos e acústica; apontado como uma das principais referências da América Latina.

Foto: Ricardo Bacelar e Cainã Cavalcante/Davi Távora

Jasmin Music

Com o novo Selo Musical e Editora Jasmin Music, Bacelar, que outrora lançou cinco discos e gravou com grandes nomes da música, como Belchior, Erasmo Carlos, Luiz Melodia, Adriana Calcanhoto, Ednardo, Lulu Santos, e outros; compreende uma criação orgânica, a partir da sua experiência artística.

“A ideia de fazer esse Selo nasceu porque eu entendo que nós vivemos em uma época em que os fonogramas eles têm uma vida muito pequena. Hoje se trabalha muito a música ‘extremamente comercial’ então, as companhias estão todas voltadas muito para esse imediatismo. E eu entendo que daqui a alguns anos vão faltar catálogos de qualidade, ou seja, vai ter muita música boa porque o Brasil é um país que produz muita música de qualidade, mas, esse material vai ficar muito pulverizado”, afirma.

Para o Produtor, um catálogo pode ser futuramente um ativo financeiro porque agrega um conjunto de títulos que podem ser acessados,  e o Selo consegue concentrar esse trabalho. Com o olhar para o mercado internacional, Bacelar revela que tem lançado seus discos nos Estados Unidos e Europa e obteve resultado positivo.

“Acho que é uma tendência mundial as pessoas adquirirem um catálogo porque hoje a indústria gira muito em torno de produtos muito comerciais (…) Mas, eu acho que a inclinação é que essas gravadoras grandes futuramente comprarem os catálogos pequenos, médios, porque elas vão precisar de catálogos”, afirma.

 

Jasmin Studio

Para impulsionar o foco na música brasileira e internacional, foi montado um estúdio de gravação que vem se tornando referência na América Latina pela tecnologia, equipamentos e acústica – o Jasmin Studio. O projeto acústico e de design é da empresa americana WSDG Walters-Storyk Design Group, de autoria de Renato Cipriano. A direção técnica e concepção do estúdio é de Daniel Reis, com o uso de áudio por rede Dante e o sistema Dolby Atmos, com a tecnologia de áudio 3D.

“Eu queria fazer um estúdio em casa. Quis ter uma sala polivalente pra você gravar várias coisas, que ela pudesse ficar com baixa ressonância e com alta ressonância também. Trabalhamos com difusores e é uma sala muito equilibrada. Ela nem é muito viva, e nem muito morta. Optamos por um visual também com cores sóbrias. Contratei um escritório chamado WSDG que tem um sócio brasileiro, Renato Cipriano que é a pessoa que fez o desenho do estúdio. Ele fez o projeto acústico. O WSDG é uma das empresas mais importantes do mundo de design e acústica. A gente passou por aqueles softwares deles, que têm de cálculo de acústica”, revela Bacelar.

O estúdio localizado em Fortaleza, onde Bacelar mora, também é um ponto estratégico de contato com os Estados Unidos e a Europa. Sobretudo, o profissional acredita na criação de um legado artístico para novos talentos de diversos setores da música.

“Eu vou trabalhar artisticamente com coisas mais elaboradas, então acredito nisso! É isso que me faz feliz e quero ajudar os novos talentos, trabalhar com jovens, com outras pessoas, vou compartilhar o estúdio com outros artistas. Já comecei compartilhando! O primeiro disco eu já gravei com o Cainã, o coloquei como produto aqui dentro no Selo. Vai ser lançado no Brasil, nos Estados Unidos e no Japão, então eu acho que é o começo de tudo”, diz.

Foto: Jasmin Studio/Divulgação

Através da sua experiência em várias posições na indústria, Bacelar afirma que acredita muito no mercado da música, sobretudo nas novas formas de capacitação para surgimento de novos profissionais no setor; mas, que é necessário haver mudanças, principalmente na indústria da streaming.

Eu vejo que a remuneração aos artistas ainda é muito baixa, principalmente no streaming. Porque esse modelo de negócio mudou demais, a lógica do mercado antigo, do suporte físico, do CD, só que a remuneração baixou muito, acho que vai ter que haver um ajuste”, analisa o produtor.

Com novos projetos, o Produtor afirma que em breve divulgará outra novidades no ramo do entretenimento que conta com envolvimento de investidores. “Quero assim me dedicar a produzir música de qualidade e ter um acervo considerável (…) Vejo a música com vários prismas diferentes“, destaca o produtor.


 

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